Por Débora Máximo
A autoestima é a forma como nos enxergamos e nos relacionamos conosco. Gostar de si mesmo, confiar em quem se é e construir amor próprio são pilares essenciais especialmente na adolescência, fase em que dúvidas sobre identidade, aparência e valor pessoal se intensificam.
É nesse momento que os pais exercem um papel fundamental. O ambiente familiar tem grande influência sobre a construção da autoconfiança dos filhos. Excesso de cobrança ou ausência emocional podem gerar insegurança e baixa autoestima. Por isso, é essencial oferecer acolhimento, escuta e incentivo, não à perfeição, mas à autenticidade.
Adolescentes não precisam de pais perfeitos, mas de pais disponíveis. Nenhum amor é mais potente que o amor que acolhe, mesmo quando não se sabe o que dizer. Você não precisa ser perfeito só precisa estar presente.
Fora de casa, o adolescente também enfrenta pressões. Na escola e nas redes sociais, lida com padrões irreais, comparações e apelidos que, embora vistos como brincadeira, podem causar dores profundas. A autoestima abalada afeta diretamente a saúde mental, influenciando comportamento, escolhas e relações.
Como adultos, precisamos observar e acolher. Mudanças no humor, isolamento ou autocrítica excessiva são sinais de alerta. Ajudar o adolescente a se amar, mesmo com imperfeições, é um presente que oferecemos para a vida inteira. Todos têm o direito de ser amados como são, com seu ritmo, sua história e sua verdade.
Divulgação
Débora Máximo é influencer e graduanda em Psicologia
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