Cariri do Tocantins (TO) – Um princípio de rebelião foi registrado neste fim de semana no Presídio de Cariri do Tocantins, localizado no sul do estado. De acordo com informações apuradas pela reportagem, o motim teria sido iniciado por detentos supostamente ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), em resposta à suspensão das visitas íntimas na unidade prisional.
Fontes internas relataram que presos iniciaram tumultos dentro das celas, com ameaças de danificar a estrutura do presídio e de desobedecer ordens dos agentes penitenciários. A situação foi controlada após intervenção da equipe de segurança, e até o momento não há registro oficial de feridos.
A notícia da suspensão das visitas íntimas causou surpresa e preocupação entre os familiares dos detentos. “Meu irmão está lá dentro e a gente não sabe de nada. Só falaram que não podia mais visita íntima e agora estoura rebelião. A gente fica sem informação e com medo”, relatou uma parente de um preso, que preferiu não se identificar.
O Presídio de Cariri do Tocantins abriga atualmente cerca de [número aproximado de detentos, se houver], e possui histórico de tensões internas. A unidade já enfrentou momentos de instabilidade anteriormente, embora sem maiores proporções. A suposta participação de membros do PCC neste episódio reflete a crescente influência da facção no sistema prisional do Tocantins, onde têm sido registradas, nos últimos anos, ações coordenadas por internos ligados à organização criminosa.
A Secretaria de Cidadania e Justiça do Tocantins (Seciju), responsável pela administração do sistema penitenciário estadual, foi procurada pela reportagem para esclarecer os fatos, confirmar a motivação do motim e informar quais medidas estão sendo adotadas para garantir a ordem e a segurança no local.
Ao Diário Tocantinense a pasta informou que a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça, por meio do Sistema de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional informa que neste domingo, 16, houve um princípio de manifestação de custodiados da Unidade de Tratamento Penal do Cariri, que demonstraram insatisfação devido à suspensão temporária de visitas íntimas. A situação foi imediatamente controlada pelos policiais penais plantonistas da Unidade, confirmando a situação.
“Ressalta-se que as visitas íntimas não são obrigatórias e ocorrem conforme a disponibilidade de espaço e decisão da diretoria da Unidade. A Seciju reitera que todos os esforços serão mantidos para garantir a segurança dos policiais penais e custodiados”, disse ainda pasta.
Confira a nota na íntegra
Nota à Imprensa
Assunto: Unidade de Tratamento Penal do Cariri
Data: 17.03.2025
A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça, por meio do Sistema de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional informa que neste domingo, 16, houve um princípio de manifestação de custodiados da Unidade de Tratamento Penal do Cariri, que demonstraram insatisfação devido à suspensão temporária de visitas íntimas. A situação foi imediatamente controlada pelos policiais penais plantonistas da Unidade.
Ressalta-se que as visitas íntimas não são obrigatórias e ocorrem conforme a disponibilidade de espaço e decisão da diretoria da Unidade.
A Seciju reitera que todos os esforços serão mantidos para garantir a segurança dos policiais penais e custodiados.
Histórico de conflitos no sistema prisional
O sistema penitenciário do Tocantins já enfrentou outros episódios de rebeliões e fugas nos últimos anos, especialmente em unidades superlotadas ou com déficit de agentes penitenciários. Em [ano], por exemplo, [resumo breve de outra rebelião, se desejar dar contexto].
A reportagem segue acompanhando o caso e trará atualizações assim que houver novos desdobramentos.
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