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Tocantins lidera recuperação de áreas degradadas na Região Norte e avança em estratégias sustentáveis

O Tocantins lidera a Região Norte do Brasil no ranking de recuperação de áreas degradadas, divulgado nesta sexta-feira, 25, pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Em âmbito nacional, o estado ocupa a 6ª posição entre todas as unidades federativas. A classificação se baseia em dados do MapBiomas e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com validação da metodologia pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

De acordo com o levantamento, o Tocantins apresenta um índice de 0,42% de recuperação, calculado a partir da conversão de áreas de uso antrópico para formações naturais, em relação à área geográfica total do estado.

Investimentos estratégicos ampliam resultados

O Governo do Tocantins atribui a performance ao investimento em um conjunto de ações coordenadas. “Seguimos unindo os esforços de todos os setores, em especial o da produção e o do meio ambiente, para transformar áreas degradadas em ativos ambientais”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.

O secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, destaca que os resultados são fruto da articulação determinada pelo governo, que aposta na recuperação ambiental como vetor para o desenvolvimento sustentável e valorização dos produtos tocantinenses em mercados nacionais e internacionais.

Projetos estruturantes consolidam avanços

Entre as medidas estratégicas, o Tocantins estrutura atualmente o Plano Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa, em parceria com a Conservação Internacional no Brasil. O documento, ainda em fase de elaboração, será o eixo central para futuras iniciativas de mapeamento e recuperação.

Outro destaque é o projeto Tocantins Restaura, que tem como marco a assinatura de protocolo internacional na Suíça, em janeiro de 2025. Com investimento inicial de R$ 120 milhões, o projeto prevê a recuperação de até 12 mil hectares no Parque Estadual do Cantão, uma das áreas mais impactadas por queimadas.

Plantando Água expande atuação para o sudeste do estado

O programa Plantando Água, considerado o maior de recuperação de nascentes do Tocantins, avançou nesta semana para a região sudeste. A meta é recuperar 200 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas Bacias Hidrográficas dos rios Santo Antônio, Santa Tereza, Formoso, Lontra e Corda, além do Manuel Alves da Natividade.

As ações incluem o plantio de mudas nativas, produzido nos quatro viveiros do Centro de Recuperação de Áreas Degradadas do Tocantins (Crad), localizados em Palmas, Gurupi, Araguatins e Natividade, com capacidade conjunta de 400 mil mudas anuais.

Segundo a Semarh, o investimento total para o fortalecimento dos viveiros é de R$ 1,4 milhão, financiados pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos, com apoio de instituições como Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Instituto Federal do Tocantins (IFTO).

Critérios do ranking e comparativo nacional

O ranking considera a proporção de área modificada de uso antrópico para formação natural em relação ao território total de cada estado. No topo da lista nacional estão Espírito Santo e Maranhão, ambos com 0,51%, seguidos por Distrito Federal (0,47%), Goiás (0,44%) e Minas Gerais (0,43%).

O Tocantins, com 0,42%, supera estados como Mato Grosso do Sul (0,38%), Sergipe (0,37%) e Alagoas (0,35%). Em contraste, estados como Roraima, Rondônia, Rio Grande do Norte, Ceará, Amapá, Acre e Amazonas registram índices inferiores a 0,10%.

Especialistas apontam importância da gestão integrada

Cristiane Peres, diretora de Inteligência Ambiental da Semarh, reforça que a evolução nos indicadores ambientais depende da combinação de medidas práticas e desenvolvimento tecnológico. Segundo ela, a incorporação de especialistas e a estruturação de equipes técnicas qualificadas contribuem diretamente para o desempenho do Tocantins.

O professor doutor Marcos Giong, coordenador do Cigma e docente da UFT, observa que levantamentos dessa natureza exigem análises complexas, que levam em conta múltiplos fatores ambientais e socioeconômicos. Segundo ele, a metodologia aplicada pelo CLP garante confiabilidade aos resultados.

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