A data é reconhecida mundialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) e no Brasil não é diferente

Da Redação

Além de promover a conscientização para quebrar preconceitos e promover mais inclusão, o dia 21 de março chama a atenção também para a necessidade de acompanhamento constante da saúde das pessoas com Síndrome de Down. A data é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A Síndrome de Down é uma condição genética causada por um descontrole na divisão celular, resulta em material genético extra do cromossomo 21. Daí advém o nome Trissomia do Cromossomo 21.

A síndrome provoca uma aparência facial distinta, deficiência mental, atrasos no desenvolvimento e pode ser associada a doenças cardíaca ou da tireoide.

Dificuldades na audição

Um dos problemas comuns neste público é a dificuldade na audição. Segundo as Diretrizes de Atenção às Pessoas com Síndrome de Down do Ministério da Saúde, cerca de 75% delas sofrem perda auditiva ao longo da vida.

“Todos os bebês devem passar por exames para descobrir se têm algum problema auditivo. Já o diagnóstico com os bebês com síndrome deve ser feito de forma mais completa, sendo repetido aos seis meses de idade e depois anualmente”, explica o médico otorrinolaringologista Dr. Daniel Nunes.

Essa perda auditiva pode reduzir os estímulos necessários ao desenvolvimento da criança, podendo estar relacionada a distúrbios do comportamento, dificuldades em relacionamentos sociais, entre outros.

Os pais precisam observar o comportamento dos filhos, perceber se eles estão atentos aos sons, conversas e aos ruídos.

“O problema da audição pode ser irreversível se não for diagnosticada precocemente. Os prejuízos são vários e, ao longo dos anos, essa pessoa vai apresentar dificuldades em seu desenvolvimento. A escola também tem um papel fundamental na observação”, explica Daniel.

Fala

Os ossos do crânio e da face das pessoas com síndrome são menores que o padrão. Essa variação pode acarretar em uma boca e garganta também menores, prejudicando a produção dos sons. Além disso, o sistema nervoso apresenta diferenças, afetando a linguagem e a fala.

“Todas as crianças desenvolvem a fala com a ajuda da audição. Se esse conjunto não estiver correto, alguma dificuldade deve aparecer. Os portadores de síndrome apresentam também dificuldades para mover a língua”, completa Daniel.

A gagueira é uma das dificuldades mais apresentadas pelas pessoas com Síndrome de Down.

“A fala vai conter pausas prolongadas, repetições de som e palavras. O grande recado que a gente deixa é que todas essas dificuldades podem ser evitadas ou diminuídas, mas é preciso sempre a avaliação do médico especialista que vai definir o procedimento a ser adotado em cada caso”, frisa o médico. (Assessoria de Imprensa)

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