Considerando o mesmo período de 2022, houve uma queda de 82,9% dos 411 casos prováveis em 2023 contra 2.409 do ano anterior.

Da Redação

Segundo a gerente de Vigilância das Arboviroses da Secretaria de Saúde do estado, Christiane Bueno, o Tocantins atualmente vive um momento de baixa nos casos, mas ainda é preciso estar alerta. 

“Estamos vendo, no momento, uma queda nos números de casos de dengue, chikungunya e zika no Tocantins. No entanto, esse cenário não nos deixa mais tranquilos, pelas seguintes razões: nós temos a circulação de tipos de dengue, além da transmissão tanto do vírus da Chikungunya, quanto da zika”, explica Bueno. 

Bueno ainda acende alerta sobre o alto índice de chuvas que têm atingido o Tocantins. Nesse período fica evidente o situações com o acúmulo de água parada. “No estado e estamos também no período chuvoso, onde nós vemos o maior aumento de recipientes com água parada, que servem de possíveis criadouros para o mosquito Aedes aegypti. Então é importante que todos estejamos vigilantes, redobre seus cuidados, principalmente na questão de vistoria de suas casas”.  

Casos

De acordo com os dados divulgados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), da SES-TO, nas primeiras duas semanas de 2023, o Tocantins já notificou 466 suspeitas e confirmou 79 pessoas com dengue.  Até o momento, seis municípios tiveram confirmações da doença. Quanto à chikungunya, já são quatro casos.

Do total de notificações, 411 são casos prováveis.Os dados são de boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), de números registrados entre os dias 1º a 14 de janeiro. Considerando o mesmo período de 2022, houve uma queda de 82,9% dos 411 casos prováveis em 2023 contra 2.409 do ano anterior.

Em 2022, todas as chamadas arboviroses, transmitidas pelo Aedes aegypti, registraram grandes quantidades de casos. Foram 19.556 confirmações de dengue, 3.762 de chikungunya e 85 de zika.

Cuidados

De acordo com o médico, Henrique Costa, os sinais e sintomas são comuns na dengue, independente da infecção causada por qualquer um dos sorotipos. “Os principais sintomas são febre alta (maior que 38.5ºC), dores musculares intensas e ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ao primeiro sinal, deve-se procurar o posto de saúde ou a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) mais próxima de casa”, explica.

Medidas

Cada pessoa é responsável e precisa semanalmente fazer vistorias no seu imóvel para evitar focos do mosquito. Com as chuvas, aumenta a formação de criadouros do Aedes aegypti fora e dentro de casa. Baldes, potes, quartinhas, bacias, tambores e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser limpos e vedados corretamente.

Outro lembrete é evitar que a água de chuva se acumule sobre a laje e calhas. Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, encher até a borda os pratinhos dos vasos de planta e eliminar adequadamente o lixo que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas e copos descartáveis. Por isso, é importante não jogar lixo na rua. 

 









 

 

 

Christiane Bueno, gerente de Vigilância das Arboviroses da Secretaria de Saúde do estado

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