Essa postura gerou atritos com importantes parceiros comerciais, como a China, principal destino das exportações brasileiras

Da Redação

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira, 29. Até então a informação ainda não foi confirmada pelo governo oficialmente. Segundo apurado pela imprensa nacional o chanceler avisou da decisão de deixar o ministério a seus assessores próximos e apresentou o pedido para o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), pessoalmente.

O pedido veio após pressão de parlamentares, inclusive dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

A situação política de Ernesto vinha se deteriorando nos últimos dias. No Congresso, a avaliação é de que a atuação do ministro isolou o Brasil no cenário internacional e prejudicou a obtenção de doses de vacina contra a Covid-19.

Ernesto adotou em sua gestão os mesmos princípios da política externa do ex-presidente norte-americano Donald Trump. Essa postura gerou atritos com importantes parceiros comerciais, como a China, principal destino das exportações brasileiras, além de maior produtor de insumos para vacinas no mundo. No fim de semana ele publicou post acusando Kátia de Lobby para os chineses.

O agora ex-ministro fazia parte da ala ideológica do governo, conhecida por priorizar em sua atuação a defesa das ideias mais típicas do bolsonarismo.

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