Os objetos foram encontrados dentro da própria residência oficial da Presidência da República, em Brasília.

Redação

 Os 261 móveis supostamente perdidos do Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência, na transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram encontrados. 

A "perda" de parte da mobília motivou troca de acusações entre ambas as famílias logo no primeiro mês do governo petista. "Não sei como é que fizeram, por que [é] que fizeram, não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. Então a gente está fazendo uma reparação, sabe, porque aquilo é um patrimônio público, tem que ser cuidado", acusou o então presidente, Lula, no dia 12 de janeiro. 

Segundo a Secom, a primeira checagem dos bens ocorreu em novembro de 2022 e totalizou 261 itens perdidos. No começo de 2023, houve outra conferência e, nela, estavam ausentes 83 móveis.

Os objetos foram encontrados dentro da própria residência oficial da Presidência da República, em Brasília. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo na quarta-feira (20). 

Família Bolsonaro

Por meio da sua conta no X, antigo Twitter, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que o presidente fez "falsa comunicação de furto". "Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto", disse.

A ex-primeira dama e atual presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro emitiu uma nota sobre as acusações; confira na íntegra a seguir 

Quanto a acusação caluniosa feita pelo atual governo sobre o alegado "sumiço dos móveis do Palácio da Alvorada".

Em relação ao caso, a presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro sempre fez questão de ressaltar que, no início do governo Bolsonaro, os móveis da residência oficial foram colocados nos depósitos do próprio Alvorada para serem substituídos pelos móveis pessoais do casal ? o que não é proibido pela legislação vigente.

Em 2022, um relatório da Comissão de Inventário Anual da Presidência da República apressou-se em apontar a falta de 261 bens móveis do Palácio da Alvorada por não terem sidos localizados nas dependências oficiais durante a conferência por eles realizadas.

Aparentemente, a fim de criar uma cortina-de-fumaça e procurar esconder o real motivo das acusações caluniosas ? comprar móveis luxuosos sem licitação ? o governo, em várias declarações públicas, fez questão de acusar o casal Bolsonaro insinuando que eles teriam "sumido" com os bens materiais de natureza pública, o que foi desmentido pela própria comissão de inventário ao refazer a conferência e constatar que os objetos estão guardados no almoxarifado do Palácio e nas dependências da residência oficial, sem nenhum "sumiço".

Sobre o tema, Michelle Bolsonaro, disse que "durante muito tempo esse governo quis atribuir a nós o desaparecimento de móveis do Alvorada, inclusive insinuando que eles teriam sido furtados na nossa gestão. Na verdade, eles sempre souberam que isso era uma mentira, mas queriam uma cortina-de-fumaça para tirar o foco da notícia de que eles gastariam o dinheiro do povo para comprar móveis luxuosos por puro capricho e sem licitação. Essa é uma técnica recorrente deles. Apesar de todo desgaste emocional que isso me causou, eu sempre tive a certeza de que Deus traria a verdade à tona, não só nesse caso, mas em todas as falsas acusações que essas pessoas usadas pelo mal têm feito contra nós. Agora que a verdade veio à tona, as medidas judiciais serão adotadas".

Como a imprensa já noticiou, o atual governo de fato comprou, com o dinheiro do povo e sem licitação, móveis de luxo para o Alvorada. Gastos exorbitantes de quase R$ 200 mil em apenas 6 móveis, dinheiro que poderia ter sido utilizado, por exemplo, nos projetos sociais que foram abandonados e tiveram seus patrocínios cortados.


 

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