Além de proprietário da X, Musk também é dono da Space X, empresa de lançamento de foguetes ao espaço

Redação

Durante sessão no plenário, nesta terça-feira, 09, a Comissão de Segurança do Senado aprovou um convite ao empresário Elon Musk para participar de audiência pública sobre bloqueios e monitoramentos de perfis em redes sociais.

O requerimento, apresentado por membros da oposição, prevê convidar representantes de outras redes sociais, como o YouTube, Twitch, Instagram e Facebook.

Originalmente, Elon Musk não fazia parte do pedido. Ele foi incluído por sugestão do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), um dos vice-líderes do governo na Casa.

Dono do X (antigo Twitter), Musk tem protagonizado, desde o último fim de semana, um embate público com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Elon Musk e Alexandre de Moraes; entenda

No último sábado (6), o bilionário Elon Musk, dono da rede social X e da fabricante de veículos elétricos Tesla, iniciou uma série de postagens criticando o ministro Alexandre de Moraes e o STF.

Ele usou o espaço para comentários do perfil do próprio Moraes no X para atacá-lo. Em uma mensagem de 11 de janeiro, postada por Moraes para parabenizar o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski por assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Musk questionou: "Por que você exige tanta censura no Brasil?".

Em outra postagem, ainda no sábado, Musk prometeu "levantar" [desobedecer] todas as restrições judiciais, alegando que Moraes ameaçou prender funcionários do X no Brasil. No domingo, dia 7, Musk acusou Moraes de trair "descarada e repetidamente a Constituição e o povo brasileiro".

Sustentando que as exigências de Moraes violam a própria legislação brasileira, Musk defendeu que o ministro renuncie ou seja destituído do cargo. Pouco depois, ele recomendou aos internautas brasileiros utilizarem uma rede privada virtual (VPN, do inglês Virtual Private Network) para acessar todos os recursos da plataforma bloqueados no Brasil.

No próprio domingo, o ministro Alexandre de Moraes determinou a inclusão do multibilionário entre os investigados do chamado Inquérito das Milícias Digitais (4.874), que apura a atuação criminosa de grupos suspeitos de disseminar notícias falsas em redes sociais para influenciar processos políticos. 

Além de proprietário da X, Musk também é dono da Space X, empresa de lançamento de foguetes ao espaço.


 

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