As negociações estão travadas e os recuos continuam seguindo, mas em ritmo mais lento, as quedas do boi gordo

Da Redação

Na média das 32 praças monitoradas pela Scot Consultoria, parceira do Diário Tocantinense, na editoria de Agro a arroba do boi gordo recuou 9,3% ao longo do mês de outubro, mostrando que a pressão de baixa perdurou, devido à ausência da exportação à China e as preocupações quanto a chegada da carne bovina que foi embarcada em setembro e que estava chegando aos portos chineses.

No cenário atual, em algumas praças os patamares mínimos foram atingidos e aumentos nos valores da arroba já foram vistos. Esse movimento se dá principalmente em estados com maior volume de animais terminados em confinamento (como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), cuja oferta vem diminuindo, pressionando os compradores a pagarem mais pelo boi gordo.

As exportações seguem em volume menor quanto comparada ao mês anterior (56,0%) e a outubro/20 (-49,5%), mostrando, nitidamente, a falta que a China faz.

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As quedas na arroba do boi gordo seguem recuando a passos largos. 

Na região Sul, o preço médio na segunda quinzena de outubro foi de R$260,90/@, a prazo, descontados os impostos, recuo de 4,6%, ou R$11,90/@, frente à média da primeira quinzena de outubro/21. 

No Norte, o preço médio na segunda quinzena de outubro ficou em R$257,70/@, a prazo, descontados os impostos, queda de 5,9%, ou R$15,10/@, frente à média da primeira quinzena de outubro/21.

A referência para a região Sul, hoje (4/11), é de R$249,00/@, livre de impostos e a prazo, recuo de 0,8%, ou R$2,00/@ na comparação com o dia anterior e, para o Norte, a cotação é de R$250,00/@, sem variação com o dia anterior. 

O diferencial de base em relação ao estado de São Paulo, hoje, é de -3,9% no Sul e -3,5% no Norte do estado. 

Reposição

Os recriadores e invernistas seguem receosos quanto ao mercado do boi gordo e não estão negociando animais para reposição, com isso, as referências seguem praticamente sem alterações na comparação semanal.

Contudo, na comparação com o mesmo período do ano passado, as cotações estão 7,0% maiores, na média de todos os estados monitorados pela Scot Consultoria, entre machos e fêmeas anelorados.

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No estado, o panorama é igual ao panorama geral. As negociações estão travadas e os recuos continuam seguindo, mas em ritmo mais lento, as quedas do boi gordo.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, na média de todas as categorias monitoradas, para animais machos, os preços recuaram 1,4% em outubro em relação a setembro.  O destaque da queda nas cotações médias segue para o bezerro de desmama, com recuo de 3,3%.

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