Além disso, há indício de que Lula não terá uma gestão tranquila, já que nas ruas, bolsonaristas se mostram implacáveis.

Da Redação

Com a alta expectativa sobre a capacidade de seu governo de reduzir desigualdades, acelerar o crescimento e assegurar direitos fundamentais, como frisou em seus dois discursos, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisará construir uma base de apoio para aprovar suas propostas e deve enfrentar uma oposição mais dura que em seus dois primeiros mandatos, devido às bancadas bolsonaristas eleitas na Câmara e no Senado.

Em uma atitude estratégica, Lula já levou isso em consideração na composição de seus ministérios. Ao dar pastas a PDT, MDB, PSD e União Brasil – que não integravam a sua coligação de campanha.

Com isso, o novo governo terá na largada uma base de 282 deputados e 46 senadores. Com uma base 16% maior de deputados e 84% maior de senadores do que a que tinha no início do seu primeiro governo, em 2003. Número suficiente para aprovar projetos de lei e bloquear processos de impeachment, mas inferior ao necessário para aprovar uma emenda à Constituição. 

Fora do Congresso

Além disso, há indício de que Lula não terá uma gestão tranquila, já que nas ruas, bolsonaristas se mostram implacáveis. Eles tem se manifestado desde o primeiro turno, quando o resultado mostrou uma disputa acirrada entre Bolsonaro e Lula. 



 

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