A engenheira da BRK, responsável pela manutenção de redes e reservação de Palmas, Márcia Araújo, explica que como funcionam as redes de esgoto e a diferença entre drenagem.

Da Redação| Ascom

O período chuvoso teve início no Tocantins e a BRK chama atenção da população para os cuidados com a rede de esgoto durante os meses de novembro a abril. O alerta é para o lançamento da água da chuva na rede, pois o descarte irregular pode causar diversos transtornos, como extravasamentos e entupimentos na rede pública, que podem refletir em problemas dentro dos imóveis.

A engenheira da BRK, responsável pela manutenção de redes e reservação de Palmas, Márcia Araújo, explica que como funcionam as redes de esgoto e a diferença entre drenagem.

“É importante verificar se na sua casa a tubulação está adequada. É preciso ficar atento para que a água de chuva não seja destinada a rede coletora de esgoto por meio de ralos, calhas, tanques, canaletas, caixas de passagem, gordura ou similares. A destinação da água da chuva na rede coletora de esgoto é proibida por lei municipal e danifica o sistema de coleta e afastamento de esgoto. Portanto, promover a ligação de seu imóvel à rede de esgoto, de acordo com a recomendação da concessionária, é uma contribuição importante para a preservação do meio ambiente e a saúde da sua família”, pontuou.

Saiba a diferença entre drenagem e esgoto

A rede de drenagem pluvial coleta as águas de chuva por meio das “bocas de lobo”, que geralmente são retangulares e ficam próximas às calçadas, espalhadas pelas ruas da cidade. Portanto, as água de chuva das residências devem ser direcionadas para a rua, onde irão encontrar as “bocas de lobo”. Já as redes de esgoto coletam apenas os esgotos sanitários, advindos de pias, vasos sanitários e tanque, por meio das ligações que interligam as residências à rede pública.

“O volume de água de chuva é bem superior ao de esgoto doméstico, por isso, as galerias de águas pluviais são maiores. Por se tratar de água pluvial, não é necessário tratamento para serem destinadas ao meio ambiente, diferente do esgoto que precisa ser encaminhado a uma estação de tratamento para que, somente após se adequar a todos os parâmetros e não oferecer nenhum risco ao meio ambiente, seja devolvido aos lagos, rios ou córregos”, explica a engenheira.

Vistorias

Para identificar ligações irregulares, a concessionária realiza visitas aos imóveis, com vistas a identificar se as águas de chuvas estão interligadas à rede de esgoto. Em alguns casos, utiliza teste de fumaça, que consiste em no uso nebulizadores de alta capacidade que impulsionam a fumaça produzida por um líquido diretamente na rede. A introdução da fumaça ocorre através do Poço de Visita (PV) / bueiro e tem por objetivo identificar a ocorrência de irregularidades ou detectar falhas de estanqueidade (vazamentos) em PV’s e Caixas de Inspeção (CI).

Nas residências onde são identificados possíveis problemas na rede de esgoto, a concessionária notifica moradores e orienta que as águas da chuva não devem ser lançadas na rede de esgoto, a fim de evitar transtornos a sociedade e meio ambiente.

 

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