Haliva pediu demissão pela "responsabilidade" no ataque.

Redação

O chefe da inteligência militar israelense, o major-general Aharon Haliva, renunciou e deixará o cargo assim que um sucessor for nomeado, segundo os militares em comunicado nesta segunda-feira, 22.

Segundo o apurado, Haliva pediu demissão pela "responsabilidade" no ataque, tornando-se a primeira figura importante das forças israelenses a deixar o posto após o episódio mais letal da história de Israel.

Em uma carta de renúncia, o major assumiu a responsabilidade e afirmou que carregará para "sempre a terrível dor da guerra". "A divisão de inteligência sob meu comando não esteve à altura da tarefa que nos foi confiada", afirmou Haliva. "Eu carrego aquele dia comigo desde então. Dia após dia, noite após noite. Carregarei para sempre a terrível dor da guerra". Ele ainda pediu "uma investigação exaustiva sobre os fatores e circunstâncias" que levaram ao ataque.

Guerra

O ataque do Hamas de 7 de outubro desencadeou o conflito em Gaza entre Israel e Hamas. Na data, os milicianos islamistas assassinaram 1.170 pessoas e sequestraram 250, segundo um balanço da AFP baseado em dados divulgados pelas autoridades israelense. A ofensiva israelense em Gaza deixou 34.100 mortos, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.

O major-general, que serviu nas Forças de Defesa de Israel (FDI) por 38 anos, é a primeira figura militar sênior a renunciar durante os ataques de 7 de outubro.


 Atualizações 

A guerra completa nesta terça-feira, 23, 200 dias na Faixa de Gaza sem qualquer sinal de trégua. Nas últimas 24 horas, os bombardeios israelenses mataram 32 palestinos no território, segundo o balanço do Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas. Com isso, chega ao total de 34.100 mil na Faixa de Gaza desde o início do conflito, em outubro passado.

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