A autoridade policial decidiu por apreender os materiais para dar continuidade às investigações

Da Redação

Cinco barcos e cinco motores de popa 50hp foram apreendidos na tarde desta segunda-feira, 11, em Porto Nacional, pelos policiais da 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC) após denúncias de que havia uma movimentação estranha em uma casa abandonada na cidade. Todo material está avaliado em torno de R$ 150 mil.

Segundo o delegado regional Túlio Mota, ao receberem a denúncia, os policiais foram até o local e constataram que de fato a casa estava abandonada, porém o portão estava entreaberto e ao se aproximarem, verificaram pelas frestas que haviam cinco barcos de 7m novos empilhados. “Resolvemos adentrar porque percebemos que na residência não morava ninguém e no interior da residência localizamos ainda cinco motores de popa 50hp, motores relativamente grandes. Dentro da casa tinha a nota fiscal que indicava que cada motor custa R$ 23 mil e cada barco custa em torno de R$ 6 mil”, relata.

Com a nota fiscal em mãos, os policiais averiguaram que, possivelmente, foram usados documentos falsos para fazer a aquisição dos produtos em uma loja de Goiânia (GO) e que esses objetos foram comprados com dinheiro em espécie.

No momento, não havia ninguém na residência, mas por se tratar de um local que já foi alvo de outras operações policiais e por haver indícios da prática de roubo de fios de cobre, a autoridade policial decidiu por apreender os materiais para dar continuidade às investigações. 

“Considerando que essa residência era um local onde costumava aglomerar pessoas com registros criminais, que já foi alvo de operação há alguns anos, e considerando ainda, indícios de fogueiras semelhantes às que são feitas na prática de extração de fios de cobre, na qual eles queimam os fios para extrair o cobre, resolvemos fazer a apreensão dos materiais e dar prosseguimento às investigações”, reitera.

O delegado Túlio Mota informou que a partir desta terça-feira, 12, as investigações serão aprofundadas no sentido de “averiguar as circunstâncias da aquisição e do armazenamento desses bens. Saber quem comprou? Quem é o dono da casa? Se tinha alguém vigiando esses materiais? Uma vez que se tratam de bens de valores relevantes”, finaliza.

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