Nilton Alcântara era um dos sócios e também o presidente da rede Petrolíder. Foi morto a tiros na frente da família em 25 de janeiro de 2022.

Da Redação

Na última sexta-feira, 02, o delegado da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa, Eduardo Ribeiro, finalizou o inquérito policial que investiga a morte do empresário Nilton Alcântara Neves, ocorrido em 25 de janeiro de 2022. 

Eder Pereira da Silva, 41, foi apontado pelas investigações como o autor dos tiros que vitimou o empresário. Junto com Eder, Adalto Ramalho da Silva, 49, também foi apontado como co-autor na execução do crime. Ambos estão presos desde o dia 14 de janeiro deste ano. 

O relatório do caso possui 43 páginas e detalha a noite do crime. Segundo o Jornal Tocantins (teve acesso aos autos) a dupla estaciona o carro em que estavam (um Voyage prata) às margens da TO-050. Em seguida Eder desce do carro e segue em direção ao Posto Petrolider e atira contra o empresário. Depois corre em direção ao estacionamento da Arse 75, tira a camisa usada e encontra o comparsa no automóvel. 

O documento também cita que a dupla e o carro saíram do  Mato Grosso no dia 17 de janeiro e dois dias após o crime retornam com o veículo. O destino final é Cuiabá, no odia 31 de janeiro. 

Sobre o caso

Em fevereiro deste ano a Polícia Civil cumpriu 11 mandados de busca relacionados ao homicídio, sendo sete também em Cuiabá, dois em Ribeirão Preto (SP), um em Rondon do Pará (PA) e um em Palmas.

As buscas foram cumpridas em residências de possíveis laranjas e pessoas ligadas de alguma forma à organização criminosa. Uma das buscas na cidade de Cuiabá foi na casa de um ex-policial civil do Mato Grosso, que, na véspera do crime, fez consultas das placas dos carros da vítima nas plataformas policiais.

A Operação contou com o apoio de policiais Civis dos Estados do Mato Grosso, de São Paulo e do Pará, além da Polícia Militar do Tocantins por meio do Grupamento Aéreo (GRAER).

DESDOBRAMENTOS E MOTIVAÇÃO

Durante a coletiva de imprensa em 14 de fevereiro, o delegado Eduardo Menezes afirmou que os Relatórios de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apontaram que o atirador recebeu R$ 51 mil, oriundos de três contas bancárias, dias após o crime.

Nesta sexta, 02, o Jornal Tocantins divulgou prints que apontam que o atirador receberia R$200.000 pelo crime, e que o suposto mandante estaria no México e teria dado o calote. 

A informação consta de um diálogo entre duas pessoas investigadas, uma empresária e o morarido. Além disso, um casal foi investigado por transferências para a conta de Eder, acima de R$100 mil. 

Veja os prints abaixo: 

Nilton Alcântara era um dos sócios e também o presidente da rede Petrolíder, uma das maiores no ramo de combustíveis no Tocantins.

 

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