Segundo o INMET, a região sul do estado receberá a primeira chuva, que gradativamente alcançará outras regiões.

Beatriz Oeiras

O Tocantins é conhecido por seu tempo seco e quente com o agravante da condição pré-frontal – condição provocada pelo acúmulo de ar quente que atua sobre o centro do país. O que corrobora para previsão de temperaturas acima dos 35°C em todo o estado e umidade abaixo de 20%. 

Esta região enfrenta mais de 100 dias sem o registro de chuvas significativas. Embora não seja frequente entre o fim de julho e novembro, não é raro chover nesse período, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). 

É neste período que o tocantinense contempla a famosa “chuva do caju” - termo conhecido por muitos brasileiros e de diferentes regiões, porém não é uma expressão nacional. Afinal, nem todo lugar do Brasil tem caju plantado e parte do país, como o Sul, tem chuva durante todos os meses do ano e não apresenta uma temporada seca em sua climatologia.

A “chuva do caju” é a primeira chuva que ocorre depois da seca. Ela é vital para o desenvolvimento da fruta. Isso porque os cajueiros não conseguem segurar seus frutos, o que compromete a produção. 

Previsão 

Segundo a meteorologista do INMET, Elisabete Ferreira, a região sul do estado receberá a primeira chuva, que gradativamente alcançará outras regiões. “No mapa do modelo meteorológico, nesta região sul do estado, há condições de chuvas isoladas, até sábado”, conta a profissional. 

De acordo com ela, no sábado e domingo, outras regiões, como centro e norte do estado, também serão atingidas pela chuva do "caju". 

Apesar de serem chuvas isoladas, elas se tornam essenciais para melhorar a umidade, que atualmente, se encontram abaixo dos 20%.  



 

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