Apesar de já estar longe da costa e suas consequências mais graves já terem sido sentidas, sobretudo nos estados do Sul do Brasil, a passagem do fenômeno gerou uma massa de ar polar que avança pelo país a partir desta sexta-feira, 14, se intensificando no sábado, 15.
Um ciclone extratropical atingiu os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com intensidade. Ele também chegou a afetar os estados de São Paulo e Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 13.
O fenômeno tem causado, desde a última quarta-feira, 12, fortes chuvas, rajadas de até 140 km/h e alagamentos. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia - INMET, o fenômeno ocorre em decorrência de uma área de baixa pressão continental entre o norte da Argentina e o Paraguai.
Apesar de já estar longe da costa e suas consequências mais graves já terem sido sentidas, sobretudo nos estados do Sul do Brasil, a passagem do fenômeno gerou uma massa de ar polar que avança pelo país a partir desta sexta-feira, 14, se intensificando no sábado, 15.
Por conta disso, o INMET emitiu um alerta que indica que o fim de semana será marcado por alguns fenômenos de "tempo severo", que incluem desde geada e neve, vendaval e até mais chuvas.
Alerta
Ao todo 12 estados estão sob alerta laranja para o declínio de temperatura. Nesses estados, a variação dos termômetros no período de 24 horas deve ser de, no mínimo, cinco graus Celsius.
Estão em alerta laranja para a queda da temperatura:
Acre,
Rondônia,
Mato Grosso,
Goiás,
Espírito Santo,
Minas Gerais,
São Paulo,
Rio de Janeiro,
Santa Catarina,
Mato Grosso do Sul,
Paraná,
Rio Grande do Sul.
Consequências
Apesar do Estado do Tocantins não estar na lista, os efeitos do Ciclone serão sentidos pelos Tocantinenses, em forma de ar seco. De acordo com o CimaTempo os níveis de umidade estarão entre 21% e 30% no Tocantins, Mato Grosso, em Goiás, no Distrito Federal, no centro, oeste, norte e nordeste de Mato Grosso do Sul, no oeste de Minas Gerais, no oeste da Bahia, no sertão de Pernambuco, sul do Ceará, interior do Piauí, no sul do Maranhão e sudeste do Pará.
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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos deve estar entre 50 e 60%. O alerta informa que há baixo risco de incêndios florestais e à saúde.
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia - INMET