Segundo o plano do grupo político de Lula, a Esplanada passaria de 23 para 33 pastas, ao menos.

Da Redação

Com a vitória de Lula, neste domingo, 31, a nova Esplanada dos Ministérios a partir de 2023 deve ampliar o número de pastas e acabar com o modelo de função em superministérios geridos por Bolsonaro. 

Segundo o plano do grupo político de Lula, a Esplanada passaria de 23 para 33 pastas, ao menos. Entre as novas pastas estão Pequenas Empresas, Igualdade Racial, Segurança, Povos Originários e Cultura. A Economia poderá ser dividida mais uma vez em Planejamento e Fazenda.

Para a área econômica, que será crucial para colocar em prática a agenda de investimentos propagada pelo governo eleito, estão cotados Fernando Haddad (PT), que perdeu as eleições para o governo de São Paulo, o ex-ministro Henrique Meirelles e o economista Gabriel Galípolo.

Além disso, é previsto que o governo de Lula separe as pastas que se transformaram em gigantes da Esplanada, por reunirem diferentes temas conexos debaixo de um mesmo guarda-chuva, mas com dificuldade de gestão. Como é o caso do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que viraria dois. 

Segundo a CNN, para a vaga de ministro da Justiça, há os nomes do ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) e do advogado Silvio Almeida. Na Casa Civil, ao que tudo indica, Lula pretende colocar alguém de confiança e com experiência para lidar com os outros ministros, governadores e com o Congresso Nacional. Os nomes do governador Rui Costa (PT), da Bahia e do ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT) estão entre os cotados.

Na pasta da Saúde, considerada uma das mais importantes, há avaliação do nome do ex-secretário da Saúde de São Paulo, Davi Uip, o que é visto como indicação alinhada ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e também do ex-ministro Alexandre Padilha (PT).

Para a Defesa, o novo governo de Lula quer nomear um civil. Por isso, estão em destaque um possível retorno de Aldo Rebelo (PDT) ou até mesmo a concessão da pasta para Alckmin.

A CNN também especula que a aliada na campanha depois de perder o primeiro turno, Simone Tebet (MDB) é apontada como opção para mais de uma pasta de Agricultura e Educação. Na Agricultura, ela deve disputar preferências com os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT) e Kátia Abreu (PP-TO). 

Na Educação, há quem defenda o cargo para o ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT). O Meio Ambiente poderá ter novamente a ex-ministra Marina Silva (Rede), que foi eleita deputada federal por São Paulo nestas eleições. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) está também cotado.

 

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