A visita teve como objetivo discutir as estratégias para utilização dos dados emitidos pelo Cemaf para o combate ao fogo

Da Redação

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Renato Jayme, o presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Sebastião Albuquerque e o comandante da Defesa Civil Tenente Coronel Alves visitaram nessa segunda-feira, 4, o Centro de Monitoramento e Manejo do Fogo (Cemaf) e foram recebidos pelo coordenador do Centro, o professor da Universidade Federal do Tocantins, Marcos Giongo. A visita teve como objetivo conhecer o Centro e articular as estratégias para as ações de combate ao fogo no ano de 2020.

O Cemaf tem como principal finalidade desenvolver trabalhos técnicos científicos para suprir demandas na área de monitoramento ambiental. As informações fornecidas pelo Centro de Monitoramento, têm sido fundamentais no desenvolvimento de planos de prevenção e combate a incêndios, com os dados, uma das ações possíveis é a delimitação efetiva das áreas onde ocorrem incêndios florestais e queimadas no estado do Tocantins.

O professor Marcos Giongo destaca a importância da sistematização das informações. “Com os dados conseguimos entender efetivamente o problema, a origem, a sua extensão e a sua dimensão, e quando a gente consegue entender essas características dos incêndios florestais no Estado, é possível ter uma resposta mais detalhada de como podemos trabalhar para sermos mais efetivos”. O coordenador do Centro alertou ainda, a extensão do problema no Tocantins. “A extensão desse problema é muito grande no nosso Estado, no cerrado. O poder público não tem condições de atuar na sua totalidade efetivamente. Então esse monitoramento que a gente realiza em parceria com a Semarh, possibilita melhor o entendimento dos incêndios florestais para que o poder público possa ser mais eficiente e direcionar suas ações”.

Embora, a questão dos incêndios florestais e queimadas sejam um grande problema para o Tocantins, o professor salientou que o Governo do Tocantins está à frente dos estados da federação brasileira, porque os demais trabalham somente com as informações do foco de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que são informações importantes de focos de calor, mas que elas complementam as informações geradas pelo Cemaf, que entre elas está o mapa das áreas queimadas.

O Comandante da Defesa Civil, Tenente Coronel Alves ressaltou que com o monitoramento as ações do Estado serão mais efetivas no combate ao fogo. “Com a visita podemos conhecer a estrutura, as pesquisas e a equipe técnica que trabalha no Centro. O professor Marcos Giongo apresentou alguns dos produtos que o Cemaf consegue entregar, como mapas de áreas queimadas, o que é muito útil no planejamento das ações preventivas. Além disso, as informações concretas da cicatriz do fogo, que são onde e quando ocorreram os incêndios é de suma importância também, pois com elas é possível direcionar as ações preventivas, e com isso, minimizar os risco e prejuízos na fase de combate aos incêndios florestais no nosso Estado”.

O secretário do Meio Ambiente Renato Jayme, acredita que a principal ferramenta hoje para evitar os incêndios florestais é o uso inteligente das informações fornecidas pelas instituições integrantes do Comitê do Fogo. “Cada órgão ambiental do Estado produz dados essenciais que nos ajudarão a combater o fogo este ano. O que temos que fazer é cruzar essas informações e utilizá-las estrategicamente, já que este ano as ações de corpo a corpo deverão ser reduzidas, temos que nos munir de dados de inteligência e usar todas as ferramentas que as tecnologias dispõem”, afirmou.

O presidente do Naturatins Sebastião Albuquerque destaca que a visita foi muito produtiva. “Visualizamos realmente todos os dados que são colocadosno Sistema de Monitoramento do Cemaf. E com base no que vimos poderemos melhorar nossas estratégias de combate ao fogo e reduzir os índices de incêndios deste ano”.

A proposta do Comitê do Fogo para este ano é melhorar o uso dos dados fornecidos pelo Cemaf, Naturatins e Semarh, e realizar o cruzamento das informações para ações de prevenção com identificação das áreas que já foram queimadas, fiscalização e combate direto ao fogo. Com a pandemia do coronavírus, o Comitê do Fogo aposta como estratégia fundamental para as ações deste ano, o monitoramento e a comunicação. (Assessoria de imprensa)

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