Pesquisa de importante revista americana detalhou os malefícios sentidos pelos bichos

Redação I Thiago Alonso

Uma pesquisa publicada na revista Biology Letters revela que a poluição sonora impacta negativamente o comportamento de anfíbios, pássaros, peixes, mamíferos e répteis. A interferência sonora pode dificultar a fuga de predadores e atrapalhar a busca por presas.

No ambiente marinho, as larvas de peixes utilizam os sons dos recifes para encontrar habitats adequados. No entanto, o aumento da poluição sonora, principalmente devido ao tráfego de navios, dificulta essa busca, fazendo com que muitas larvas escolham ambientes menos favoráveis e reduzam sua vida útil.

Morcegos e corujas, que dependem de sons para localizar suas presas, também são prejudicados pela poluição sonora, tornando a caça mais demorada e afetando a sobrevivência dessas espécies.

Além disso, o barulho influencia a migração das aves, que evitam áreas ruidosas ao escolher locais para nidificação. Essa alteração na distribuição das espécies pode prejudicar o equilíbrio ecológico, já que os animais interagem de forma complexa para manter a saúde do meio ambiente.

Hansjoerg Kunc, da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Queen's Belfast e autor do estudo, enfatiza que a poluição sonora deve ser tratada como uma séria forma de mudança e poluição ambiental causada pelo homem, mostrando seus efeitos em espécies tanto aquáticas quanto terrestres.

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