Ações foram planejadas ainda em 2020 e agora serão realizadas em diversas regiões.

Da Redação

O Programa Recriar Vidas, que vem atendendo apenas regiões urbanas em razão da impossibilidade de atuar nas aldeias, ainda reflexo da pandemia da COVID 19, busca a partir deste mês de outubro atender comunidades indígenas e quilombolas. Ações foram planejadas ainda em 2020 e agora serão realizadas em diversas regiões.

Em parceria firmada com as prefeituras de Formoso do Araguaia e Pium, localizadas nas regiões sul e Vale do Araguaia, respectivamente, o programa Recriar Vidas, que trata da saúde biopsicossocial de profissionais das áreas de educação, saúde e assistência, percorrerá a partir do dia 17 de outubro nas aldeias indígenas das duas regiões, localizadas na Ilha do Bananal. Formoso do Araguaia será a primeira cidade a receber a visita de profissionais especialistas da área de Psicologia, que levarão temas com bullying, prevenção ao suicídio e aspectos biopsicossociais que levam ao consumo de drogas, especialmente o álcool. As ações previstas são palestras, entrega de conteúdos paradidáticos, realização de oficinas e terapia coletiva. As psicólogas responsáveis pelo trabalho serão Michele Zukowski e Hareli Cecchin.

Também participará das ações o idealizador do Programa, Ricardo Ribeirinha, que ministrará palestras para os jovens indígenas e equipes de suporte e apoio nas aldeias. A realização das ações conta com diversas parcerias. Além das prefeituras municipais, sob comando dos prefeitos Heno Rodrigues e Valdemir Barros, também apoiam a iniciativa organizações internacionais como a UNODC da ONU, governos estadual e federal.

De acordo com Ribeirinha, essa é uma das atividades que deverá ser recorrente e fortalecida dentro do programa, promovendo inclusão de todas as pessoas que precisam de apoio psicológico. “Se vivemos um momento delicado nos grandes centros, onde as pessoas têm maior acesso a serviços como atendimento psicossocial, imagina o tanto que estão carentes comunidades mais isoladas. Talvez o maior desafio agora, ainda sob efeito pós pandemia, seja chegar justamente nestas comunidades. Por razões sanitárias as aldeias ficaram com acesso restrito, agora com a liberação é a hora de iniciarmos um processo de auxílio mais próximo. Ficamos felizes em contar com a parceria das cidades de Formoso e Pium. Estão dando exemplo para o restante do Tocantins e para todo o país. Vamos lá fazer o melhor, com as melhores profissionais, sempre tendo como meta salvar vidas”, afirmou Ricardo.

Outras Ações 

Além das ações nas comunidades indígenas, o programa deve percorrer as cidades de Palmas, Araguaína, Gurupi, Alvorada, Axixá, Palmeirópolis, Paranã, São Salvador e Jaú do Tocantins. Outras cidades fora do Tocantins também terão ações do programa, como Águas Lindas de Goiás e a cidade de São Paulo, que fará a implantação piloto em dezembro, visando expandir o programa para toda rede em 2023.

 

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