Lula e Bolsonaro, os principais alvos dos demais candidatos à presidência da República.

Da Redação

Neste domingo, 29, aconteceu o primeiro debate das eleições de 2022. Promovido pelo UOL, Folha de S.Paulo, Band e TV Cultura, o debate reuniu os candidatos mais bem colocados nas pesquisas: Lula (PT), Bolsonaro (PL), Ciro (PDT), Tebet (MDB), Soraya (UB) e D"Avila (Novo).

O encontro entre as autoridades políticas que buscam a única vaga na presidência do Brasil foi tensa e acirrada e colecionou momentos de trocas de acusações entre os candidatos.

Lula e Bolsonaro, os principais alvos dos demais candidatos à presidência da República, jogaram as cartas na mesa ao falarem de corrupção nos governos. 

Lula ao ser acusado optou por listar os benefícios de seu governo para os mais pobres. Já Bolsonaro chegou a tocar num assunto delicado ao mencionar os direitos das mulheres, o que acabou prejudicando seus esforços de campanha para diminuir sua rejeição entre o público feminino. 

Simone Tebet e Soraya Thronicke, protagonistas da noite, segundo os avaliadores do Uol, G1 e Folha de São Paulo, foram elogiadas em grupos monitorados com eleitoras mulheres de baixa renda e de classe média.

Simone Tebet (MDB), partiu para cima de Jair Bolsonaro (PL) "a quem planeja substituir num possível segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também não foi poupado pela emedebista. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) também não ficou para trás em matéria de respostas duras ao petista e ao presidente que busca a reeleição. O desempenho delas, aliás, foi registrado por pesquisa do Datafolha realizada com um grupo de eleitores indecisos" que deu a Simone o título de melhor performance e a Bolsonaro, a pior.

O candidato Ciro Gomes seguiu a mesma estratégia para furar a polarização, fez críticas aos demais presidenciáveis e defendeu mudanças na educação do país 

O petista elogiou o oponente durante o debate, mas também o criticou pela decisão de ir para Paris no final da campanha de 2018. Ciro manteve os ataques a Lula e a Bolsonaro.

Luiz Felipe D"Ávila cobrou o reconhecimento do resultado das eleições, em meio aos reiterados ataques de Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eletrônico de votação.


 

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