Se o sistema de paridade global (PPI) fosse seguido, o aumento seria de R? 0,237 para a gasolina e R? 0,69 para o diesel no país.

Da Redação

A análise foi feita pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) esta semana, e contou com análises das dinâmicas macroeconômicas, políticas e setoriais que impactam os preços dos combustíveis. Nesta primeira edição do documento, a consultoria avalia que o litro da gasolina e do diesel no Brasil segue com defasagem, respectivamente, de 6,72% e 12,40% no comparativo de preços com o mercado internacional.

Neste momento, se o sistema de paridade global (PPI) fosse seguido, poderia ser anunciado um aumento de R? 0,237 para a gasolina e R? 0,69 para o diesel no país. O GLP continua com valores 36,67% acima dos praticados no exterior e poderíamos ter uma redução de R? 1,01 em território brasileiro.

Este cenário pode ser explicado pela desaceleração econômica mais acentuada apontada nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), reduzindo em 0,2% as projeções de crescimento global em 2023, o que afetou os contratos futuros de petróleo. O andamento de negócios no segmento de diesel foram mais resilientes e demonstraram recuperação.

Outro ponto importante é a influência do aumento de juros pelo Federal Reserve no recente declínio dos preços do barril do Brent. “É possível verificarmos uma queda de braço entre a OPEP+, que reduziu a produção internacional de petróleo em 2 milhões de barris, e o Banco Central norte-americano nos próximos dias. A ação da OPEP+, que está integrada hoje com a Rússia, terceiro maior produtor mundial do insumo, deve pressionar os preços para cima neste período. Mas, ainda estamos verificando o preço do barril entre US? 90 - 95”, analisa Pedro Rodrigues, diretor executivo do CBIE.

O executivo reforça que este cenário vai trazer ainda mais volatilidade para o preço do barril no médio prazo. “Aqui no Brasil, vamos monitorar se essa volatilidade internacional poderá ter reflexo em novos reajustes dos combustíveis”, conclui.

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