O preconceito sempre foi e continua sendo o principal desafio a ser ultrapassado

Da redação

O dia 19 de abril propõe reflexões sobre a preservação das tradições dos povos indígenas e abre os olhos da comunidade para o desenvolvimento de políticas públicas. Toda a riqueza cultural e o volume de conhecimentos tradicionais ofertados pelos povos originários ainda precisam ser reconhecidos.

“O preconceito sempre foi e continua sendo o principal desafio a ser ultrapassado, para que a sociedade brasileira respeite o imensurável legado dos povos indígenas à genética e à cultura brasileira, sem contar a imensa contribuição desses povos para a preservação do meio ambiente em nosso País”, defende o indigenista aposentado e escritor Fernando Schiavini.

Em nível nacional, a tarefa tem dimensões continentais. Segundo o último relatório do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), o País possui 502.783 indígenas na zona rural e 315 mil habitantes em zonas urbanas. Dos 5.570 municípios brasileiros, 827 registram localidades indígenas. Dessas, 632 são terras oficialmente delimitadas. No total, são 305 etnias reconhecidas, com 274 línguas distintas. 

No estado do Tocantins, estima-se uma população de 16 mil indígenas, distribuídos entre as etnias Karajá, Xambioá, Javaé (que formam o povo Iny), Xerente, Apinajè, Krahô, Krahô-Kanela, Avá-Canoeiro (Cara Preta) e Pankararu. A preservação da língua e tradições culturais varia conforme cada povo e histórico de sobrevivência. 

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo do Estado, Hercy Filho, o dia 19 de abril não deve ser lembrado como uma data festiva isolada, mas como um momento de reflexão sobre a realidade dos nossos povos originários. “Precisamos nos manter atentos à formatação de políticas públicas que garantam a sobrevivência dos indígenas tocantinenses, não apenas cultural, mas também econômica e social”, reflete o gestor.

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