A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que cerca as pessoas afetadas pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Redação

O autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo, informa a Organização Mundial de Saúde (OMS) no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado nesta terça-feira (2). A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que cerca as pessoas afetadas pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, podendo envolver outras questões como comportamentos repetitivos, interesses restritos, problemas em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões), dificuldade de aprendizagem e adoção de rotinas muito específicas.

O Diário Tocantinense mergulhou neste universo do autismo com a Dra. Carolina Ribeiro, fonoaudióloga experiente e defensora da inclusão. Em entrevista exclusiva, Dra. Carolina compartilhou sua visão sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com autismo e como a fonoaudiologia pode desempenhar um papel transformador em suas vidas.

"Neste dia importante, é fundamental aumentar a conscientização e promover a compreensão sobre o autismo", enfatizou Dra. Carolina. "Cada pessoa autista é única, com suas próprias habilidades e desafios, e é crucial que reconheçamos e celebremos essa diversidade."

Ao abordar os desafios enfrentados pelas pessoas com autismo, Dra. Carolina destacou a importância da comunicação e interação social. "Muitas pessoas autistas enfrentam dificuldades na comunicação verbal e não verbal, bem como na compreensão das nuances da interação social", explicou ela. "A fonoaudiologia desempenha um papel crucial no suporte a essas áreas, ajudando a desenvolver habilidades de comunicação e interação social."

Dra. Carolina também compartilhou sua visão sobre o papel da família no processo terapêutico. "O apoio e a colaboração da família são essenciais para o sucesso do tratamento", disse ela. "É importante que a família participe ativamente, oferecendo suporte emocional e auxiliando na implementação das estratégias terapêuticas em casa."

Além disso, a Dra. Carolina destacou as diversas áreas em que a fonoaudiologia pode intervir para ajudar as pessoas autistas. Desde o desenvolvimento de habilidades de comunicação até a melhoria da alimentação e a superação de desafios sensoriais, os fonoaudiólogos oferecem uma gama abrangente de intervenções adaptadas às necessidades individuais de cada paciente.

Ao final da entrevista, a Dra. Carolina fez um apelo à sociedade para que promova a inclusão e a igualdade para todas as pessoas, independentemente de sua neurodiversidade. "É hora de reconhecer e celebrar a diversidade em todas as suas formas", concluiu ela.

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