O Diário Tocantinense mergulhou nesse universo e conversou com Myada Tiemi, uma empreendedora de 37 anos, que compartilhou sua trajetória de sete anos no mundo do empreendedorismo pet.

Da Redação

Enquanto o ano se despede com celebrações e fogos de artifício, muitos empreendedores veem esse momento como uma tela em branco pronta para receber as pinceladas de seus projetos. A virada do ano, além de ser um momento de renovação pessoal, torna-se o cenário perfeito para o renascimento de ideias e a criação de novos caminhos empresariais. 

O Diário Tocantinense mergulhou nesse universo e conversou com Alessandra Myada Tiemi, uma empreendedora de 37 anos, que compartilhou sua trajetória de sete anos no mundo do empreendedorismo pet.

Tiemi começou sua jornada ao perceber a falta de opções que combinavam com a personalidade de sua buldogue francesa, Sofi. Ao deixar o emprego formal, ela ousou empreender, começando com a customização de suas próprias roupas para criar acessórios pet únicos.

"Eu queria algo específico para buldogues franceses, mas não encontrava no mercado. Então, comecei a desenvolver produtos para atender a essa demanda", compartilha Tiemi.

A linha de produtos da Boodog cresceu, abrangendo desde caminhas personalizadas até acessórios para passeios. Tiemi destaca a importância de compreender as necessidades do mercado local, ajustando seus produtos para diferentes regiões.

A empreendedora salienta dois momentos cruciais para o mercado pet: a pandemia e o período pós-pandêmico. Durante o isolamento social, houve um aumento expressivo na adoção de pets, impulsionando o setor. Com o retorno ao trabalho presencial, surgiram demandas por serviços como creches e hoteizinhos.

"A tendência do enriquecimento ambiental também é notável. As pessoas estão conscientes de que os pets precisam de estímulos neurológicos, e produtos para esse fim estão em alta", afirma Tiemi.

Ao abordar o empreendedorismo, ela destaca que não é uma tarefa fácil, especialmente no início. A empreendedora compartilha que aprender sobre gestão, registro de empresa e vendas foi desafiador, mas destaca a gratificação de compreender a base do negócio.

"Sair para vender foi outro desafio. Vender um produto novo, sem reconhecimento no mercado, exigiu visitas a pet shops, entendimento das dores dos donos e adaptação dos produtos para atender às diversas necessidades", compartilha Tiemi.

Ela aconselha os aspirantes a empreendedores pet a estudar o mercado, trazer diferenciais para seus produtos ou serviços e utilizar as redes sociais para criar presença digital.

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