O ex-participante do Big Brother Brasil, Eliezer, optou por desfazer os procedimentos de harmonização facial, revelando a prevalência do transtorno dismórfico corporal e trazendo o assunto à tona

Redação

A recente experiência do influenciador e ex-participante do Big Brother Brasil, Eliezer, trouxe à tona uma discussão essencial sobre os riscos associados à distorção de imagem e os perigos do exagero nos procedimentos de harmonização facial. Após suspeitar de manipulação em uma foto sua, Eliezer optou por desfazer os procedimentos de harmonização facial, revelando a prevalência do transtorno dismórfico corporal, ou TDC, uma condição psiquiátrica que afeta a percepção individual da própria imagem.

Para esclarecer o assunto, a dentista especialista em harmonização, Dra. Erika Kugler, destacou a importância de compreender os sinais sutis dessa condição, que podem levar a uma insatisfação crônica com a aparência e a uma busca incessante pela perfeição estética. O aumento da prevalência do TDC nos consultórios de estética reflete a pressão social e a normalização da busca pela imagem idealizada, muitas vezes propagada pelas redes sociais.

A Dra. Kugler ressaltou ao Diário Tocantinense que a abordagem dos profissionais de saúde deve ser delicada, porém firme, ao identificar sinais de transtorno de imagem nos pacientes. “É fundamental que os profissionais atuem como agentes de conscientização, educando os pacientes sobre os limites da harmonização facial e promovendo uma compreensão realista do conceito de beleza”, diz.

O caso de Eliezer serve como um alerta para pacientes e profissionais, destacando que nem sempre mais é melhor quando se trata de procedimentos estéticos. A experiência clínica e o olhar estético dos profissionais devem prevalecer sobre as expectativas dos pacientes, garantindo resultados harmônicos e naturais.

Além disso, a Dra. Kugler enfatizou a importância da prevenção, através de uma anamnese detalhada e da comunicação eficaz com o paciente. “É essencial alinhar as expectativas do paciente com a realidade e educá-lo sobre os riscos associados ao exagero nos procedimentos estéticos. Para aqueles que optarem por desfazer a harmonização facial, é importante avaliar junto ao profissional os procedimentos disponíveis, como a remoção com enzimas específicas e o uso de ultrassom guiado, ressaltando a importância de um acompanhamento médico cuidadoso durante todo o processo”, detalha.(Com informações da Assessoria de Imprensa)

 

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