A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao afeto.

Da Redação

Algumas mulheres gurupienses ainda sofrem com a depressão pós-parto, e por isso chama a atenção à necessidade de políticas públicas de diagnóstico e tratamento destas mães.

Após apresentar recentemente o Projeto de Lei que visa criar um programa contínuo de diagnóstico e tratamento da depressão pós-parto, na rede pública municipal de saúde, em Gurupi, o vereador Eduardo Fortes (PSDB) sentiu a necessidade de expor mais outro Projeto de Lei n°36/2018, na Sessão Ordinária desta terça-feira, 27, para dar mais visibilidade à questão e instituir no calendário oficial do município a Semana de Prevenção e Combate da Depressão Pós-Parto, a ser realizada anualmente na semana do dia 28 de maio, onde é comemorado o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher.

De acordo com o vereador, a criação de uma semana específica dedicada ao assunto “pode melhorar o acesso às informações sobre a depressão pós-parto e servir de estímulo para que os órgãos competentes criem ações voltadas para a prevenção e tratamento”, disse.

Eduardo Fortes destaca ainda a importância de procurar ajuda médica e evitar o agravamento do quadro, que inclui tristeza, desesperança, alterações de humor e do sono e até pensamento delirante ou suicida.

A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. Estudos constatam que os efeitos no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, além de sequelas prolongadas na infância e adolescência são muitas prejudiciais no desenvolvimento da criança ao longo de sua vida.

“A mulher depressiva, normalmente, amamenta pouco e não cumpre o calendário vacinal dos bebês. As crianças, por sua vez, têm maior risco de apresentar baixo peso e transtornos psicomotores”, explica Eduardo Fortes. A cura da depressão pós-parto pode ser alcançada quando o tratamento é instituído precocemente.

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