Janad também cobrou mais detalhes sobre as ações realizadas pelas equipes de fiscalização nas agências bancárias

Da Redação

Na manhã desta terça-feira, 25, durante a Audiência Pública para apresentação do Relatório de Prestação de Contas do 1º quadrimestre de 2021, sobre as Ações e os Serviços de Saúde da Gestão dos Programas do Sistema Único de Saúde (SUS), realizada na Câmara Municipal de Palmas, a presidente da Casa de Leis, professora Janad Valcari (Podemos), foi a única, dos 19 vereadores, a questionar as informações apresentadas no relatório, pelo secretário da pasta Thiago de Paula Marconi. 

Durante sua fala na tribuna, a vereadora disse que ao analisar o relatório, encontrou controvérsias nas informações, como por exemplo, no que diz respeito à ampliação das  unidades sentinela, destacando que o município esqueceu do setor Taquari, um dos mais populosos da capital. 

Também comentou sobre a aquisição dos insumos e medicamentos com dispensa de licitação por parte da prefeitura, afirmando que existe falta frequente dos mais diversos medicamentos nas unidades de saúde. Janad questionou o secretário sobre o assunto e cobrou a lista dos medicamentos adquiridos, já que segundo ela, os mesmos não estão disponíveis para a comunidade. 

A vereadora também reafirmou que existe a falta de testes rápidos de Covid-19, e lembrou que o relatório da Controladoria Geral da União (CGU), apontou indícios de superfaturamento de 844% na aquisição dos testes pela prefeitura de Palmas. 

Valcari também fez apontamentos sobre a qualidade e utilização dos testes, afirmando que recebeu informações sobre casos em que a pessoa testou negativo durante o mutirão e que no dia seguinte buscou uma unidade de saúde para realização de novo teste, obtendo o resultado positivo para a doença. “Será que compraram tantos testes que até já venceram? ou nem compraram? Muitas vezes os testes nem chegam no local”, disse a vereadora. 

Janad também cobrou mais detalhes sobre as ações realizadas pelas equipes de fiscalização nas agências bancárias e no transporte público da capital, reforçando ainda que a prefeitura tem deixado deficiente o trabalho de prevenção de outras doenças graves, como a hanseníase, a dengue, o calazar e a tuberculose.

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