Empresária questiona novo decreto em Palmas: Porque ao invés de fechar o comércio, políticos não abrem mais hospitais com leitos?

A partir de amanhã, 06, Palmas vai entrar em uma fase de restrições mais rígidas. Mas, esta suspensão de todas as atividades não essenciais no município, não está agradando as pessoas, principalmente empresários que se sentem discriminados, e reclamam que o dinheiro não circula. 

A empresária de um restaurante de Palmas, Regiane Cardoso usou as redes sociais para mostrar sua indignação e chegou a dizer que são comparados com bandidos. “Eu quero dizer que empresário não é bandido, empresário é um sofredor que trabalha de manhã, de tarde e de noite pra manter sua empresa vida e sustenta ainda outras famílias, aqui comigo mesmo são 15, e vou ter que mandar alguns embora, por que eu não tenho condições”, questionou. 

A empresaria questionou sobre como pagar as contas. “E ai eu pergunto pra vocês governantes quem foi a pessoa que pensou que o empresário poderia estar passando fome? quem disse que nós temos capital de giro pra pagar água as contas que são muito caras (Palmas é tudo mais caro)”. 

O questionamento maior foi em relação aos leitos. “Estamos lutando para que as coisas deem certo, em uma pandemia, em meio a uma política suja, em meio a tanta decisões erradas um ano que estamos sobrevivendo? porque? Eu pergunto aos políticos, porque ao invés de fechar o comércio, não abrem mais hospitais e não fazem mais leitos?” 

E a empresaria reforça: “Porque vocês não acham outra solução, ao invés de quebrar o nosso comércio? Porque não abrem leitos? Eu não tenho mais o que inventar o que fazer”. 

O decreto com as novas medidas foi publicado pela prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) na noite da quarta-feira, 03, mas começa a valer neste sábado.