O conflito que já dura mais de 100 dias, tem deixado o mundo sob alerta, já que não tem uma previsão de cessar

Da redação

A invasão russa à Ucrânia já ultrapassou os 100 dias e sem perspectiva de quando poderá acabar. Iniciada em 24 de fevereiro, a ofensiva promovida pelo presidente russo, Vladimir Putin, está marcada atualmente pelo avanço lento, mas constante, das forças invasoras no leste ucraniano. Ao mesmo tempo que traz uma série de consequências na economia mundial.

Afinal, por que a Rússia invadiu a Ucrânia?

Segundo o professor de Direito da UFT, atuante em Sociologia e Ciência Política, João Portelinha, a invasão russa à Ucrânia reúne adicionais históricos e geográficos. “O conflito é fruto de uma tensão presente entre os dois países, especialmente nas últimas décadas em razão da aproximação da Ucrânia com os países do Ocidente, principalmente potências europeias. Movimento visto com forte desconfiança pela Rússia, que teme perder uma importante zona de influência”, explica.  

A Ucrânia é considerada um país chave da antiga nação socialista, por concentrar grande parte do setor agrícola, industrial e de aparatos militares, o que explica o interesse da Rússia, que segundo Vladimir Putin, a anexação da Ucrânia e da Geórgia pela OTAN se torna uma ameaça ao seu país.

Quais as consequências?

Para Portelinha, o conflito geopolítico tem desdobramentos relevantes, como grandes perdas econômicas e a reorganização dos atores internacionais. A guerra já deixou milhares de mortos e milhões de refugiados.

“O aumento das pressões inflacionárias e a redução das perspectivas de crescimento econômico são alguns dos efeitos da guerra entre a Russa e a Ucrânia na economia brasileira, e inclusive em outras economias, a tomar como exemplo o aumento desenfreado dos preços de alimentos, fertilizantes e combustíveis no país”, explica Portelinha.

Além disso, o combate tem o potencial de gerar desdobramentos perigosos, especialmente por meio da participação ativa de outros países. Já que a Rússia tem deixado claro que caso haja interferência a repressão será muito maior.  

Atualmente a Rússia conta com o apoio de Belarus e Síria, além de outros territórios.

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