A menina que matou os pais, condenada a 39 anos, deu à luz a um menino na última sexta, 26, fruto da relação com o médico Felipe Zecchini. O nome da criança será o mesmo do pai, mas não tera o sobrenome Richthofen.

Redação

Na última sexta-feira, 26, uma verdadeira “operação de guerra” aconteceu para que o parto de Suzane von Richthofen não se tornasse público ou gerasse algum alvoroço nas mídias. Condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, um crime que marcou a cultura dos anos 2000 no Brasil, Suzane, de 40 anos, deu à luz um menino, no Hospital Albert Sabin, em Atibaia – 70 quilômetros de São Paulo, capital. As informações são da coluna True Crime, do jornalista Ulisses Campbell, de O Globo.

Durante o pré-natal, Suzane foi atendida no complexo hospitalar Santa Casa, no município de Bragança Paulista, lugar onde mora com o marido, o médico e pai da criança Felipe Zecchini Nunes. Porém, acabou transferida para o hospital onde o esposo é chefe do pronto-atendimento, para não só,contar com o apoio da direção a fim de manter o parto em sigilo, mas como a própria estadia da mulher no hospital.

Para que a informação não vazasse, a direção do Albert Sabin se reuniu com funcionários durante a semana para detalhar como seria o esquema rígido de segurança, inédito para os padrões do hospital.

Suzane chegaria ao hospital na madrugada da sexta, usando um moletom com capuz para cobrir a cabeça. Depois, entraria pelos fundos, acessando um dos laboratórios, passando rapidamente para o quarto 117, onde seria recepcionada.

Segundo orientações repassadas, médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem eram expressamente proibidos de falar com Suzane sobre qualquer assunto que não fosse o parto, com o risco, inclusive, de serem demitidos, caso descumprissem a determinação. Além disso, os funcionários do hospital também não podiam repassar para fora qualquer informação sobre a mulher – desde estado de saúde até o fato de estar internada lá.

Operadores de telefonia também foram instruídos de que todas as ligações feitos no período que Suzane esteve no hospital seriam monitoradas para identificar possíveis vazamentos.

“Ficou todo mundo apreensivo, com medo de ser punido. Foi um bochicho generalizado. Quando a informação do parto vazou, ficamos com medo de ser alvo de investigação ou sindicância, porque muita gente viu Suzane no hospital”, conta uma funcionária, que preferiu não se identificar.

Suzane deixou o hospital na noite de sábado, 27, por volta de 21h30. Não recebeu qualquer visita no período internada fora a presença do marido. Assim como na chegada, ela deixou o local pelos fundos, ao lado de dois seguranças e da enfermeira de plantão. Inicialmente a alta estava prevista para o domingo ou segunda, mas a mulher preferiu ser acompanhada no pós-cesárea em casa, feita pelo próprio marido.

Com informações do Metrópoles e Folha de São Paulo

 

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