Operação investiga suspeitas de fraude em licitações na antiga Secretaria de Infraestrutura do Estado, com apreensão de bens e cumprimento de 30 mandados em três cidades do Tocantins

Redação I Giovana Cecília

Nesta segunda-feira, 26, a Polícia Federal realizou a Operação Timóteo 6:9, com o objetivo de investigar suspeitas de fraude em licitações que teriam ocorrido em 2018 na extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do Tocantins. Um dos principais alvos da operação foi o ex-governador Mauro Carlesse, em cujo endereço um carro de luxo foi apreendido.

A operação apura irregularidades em um procedimento licitatório que buscava contratar uma empresa para prestação de serviços de locação de máquinas pesadas e caminhões, além do fornecimento de combustível e manutenção para a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto). A ação contou com a participação de mais de 100 policiais federais, que cumpriram 30 mandados de busca e apreensão em Palmas, Gurupi e Dianópolis, expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas.

Mauro Carlesse era presidente da Assembleia Legislativa até março de 2018, quando assumiu o governo do Tocantins interinamente após a cassação do então governador Marcelo Miranda e sua vice. Ele venceu as eleições suplementares de junho de 2018 e foi reeleito em outubro do mesmo ano. Em 2021, Carlesse foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça por suspeitas de corrupção, renunciando antes da votação de um possível impeachment.

A Polícia Federal investiga os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação foi nomeada "Timóteo 6:9" em referência a uma passagem bíblica que aborda a ambição desmedida por riquezas. A PF também disponibilizou canais para receber denúncias e informações adicionais sobre o caso.

O DT abre espaço para que o ex-governador comente o assunto.

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