Essas doenças podem ocorrer durante todo o ano, mas, é no verão que a proliferação do mosquito acontece mais rapidamente devido ao intenso calor e as chuvas.

Da Redação

Com a chegada do verão e o índice alto de chuvas que têm atingido o Tocantins, situações com o acúmulo de água parada também se tornam mais comuns. E este é o cenário perfeito para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue e a zika. 

Essas doenças podem ocorrer durante todo o ano, mas, é no verão que a proliferação do mosquito acontece mais rapidamente devido ao intenso calor e as chuvas. 

Atualmente, os casos de dengue são os que mais ocorrem no estado. Segundo os dados da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), da SES-TO, em 2012, o Tocantins teve 3.617 casos de dengue confirmados. Comparado a 2022, o aumento foi de 425% de um ano, sendo contabilizado 19.002 casos da doença. 

Para os casos confirmados de Chikungunya, a variação é ainda maior: aumento de 1.864%, sendo 189 casos em 2021 e 3.712 em 2022. Até o momento, 81 casos de Zika foram confirmados no Tocantins. Em 2021, foram registrados 54.

Esse cenário ressalta a importância de manter o controle para evitar focos do mosquito e atenção redobrada aos sintomas das doenças. “A Chikungunya vem se espalhando no Estado, precisamos ficar alerta, temos toda uma população suscetível à doença, necessitamos suspeitar, diagnosticar e investigar os casos das arboviroses. O diagnóstico oportuno interfere diretamente na evolução e cura do paciente. Em dengue 79% dos casos confirmados não necessitam de internação, dentre as pessoas hospitalizadas 08 evoluíram ao óbito no Estado, precisamos qualificar nossos serviços para evitar esse triste cenário”, explica a gerente das Arboviroses da SES-TO, Christiane Bueno.

De acordo com o médico, Henrique Costa, os sinais e sintomas são comuns na dengue, independente da infecção causada por qualquer um dos sorotipos. “Os principais sintomas são febre alta (maior que 38.5ºC), dores musculares intensas e ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ao primeiro sinal, deve-se procurar o posto de saúde ou a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) mais próxima de casa”, explica.

Medidas de cuidado

Cada pessoa é responsável e precisa semanalmente fazer vistorias no seu imóvel para evitar focos do mosquito. Com as chuvas, aumenta a formação de criadouros do Aedes aegypti fora e dentro de casa. Baldes, potes, quartinhas, bacias, tambores e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser limpos e vedados corretamente.

Outro lembrete é evitar que a água de chuva se acumule sobre a laje e calhas. Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, encher até a borda os pratinhos dos vasos de planta e eliminar adequadamente o lixo que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas e copos descartáveis. Por isso, é importante não jogar lixo na rua. 

 

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