Em entrevista ao Diário Tocantinense, Felipe Fabrri, técnico analista do mercado da Scot Consultoria, fala sobre o setor agropecuário do Tocantins. Confira:

Da Redação

Em entrevista ao Diário Tocantinense, Felipe Fabrri, técnico analista do mercado da Scot Consultoria, fala sobre o setor agropecuário do Tocantins.

O especialista contextualiza que o mercado do boi gordo no Estado revela um cenário robusto, com cotações oscilando entre R$ 225 e R$ 230 por arroba. "Temos observado um trabalho consistente, com cotações variando entre R$ 225 e R$ 230 por arroba. Negócios pontuais chegam a atingir R$ 235 por arroba, dependendo da região e proximidade com o mercado. Apesar da oferta paulatina de boiadas, o clima desafiador impactou o desenvolvimento das lavouras, rebrota das pastagens e a oferta de boiadas", explica.

 

Em relação aos desafios na safra de grãos, Fabrri fala que dentro do Matopiba, o Tocantins apresenta o melhor ritmo de semeadura na região. No entanto, está consideravelmente atrasado em comparação com a safra passada. "Áreas irrigadas ganharam destaque, mas a janela de semeadura mais estreita para a safra de soja pode impactar o milho safrinha, elevando as cotações e potencialmente resultando em uma quebra de produção", afirma o técnico.

Destacando a vez do sorgo, Felipe ressalta que, nesse contexto de janela de semeadura mais estreita, o sorgo emerge como uma opção promissora. Sendo mais resistente e tolerante ao estresse hídrico, o sorgo pode se beneficiar da janela menos ideal para o milho safrinha. Uma estratégia a ser observada no período de outono e inverno, durante o desenvolvimento da safrinha, diante de uma possível janela fora do ideal para a região de Tocantins.

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