Decisão foi anunciada pelo promotor Cesar Siles nesta sexta-feira (28), devido a gravidade dos eventos que se desenrolaram na capital, La Paz

Redação I Thiago Alonso

O general Juan José Zúñiga, ex-chefe do Exército Boliviano, acusado de liderar uma tentativa de golpe contra o governo, foi preso presentivamente por seis meses. A decisão foi anunciada pelo promotor Cesar Siles nesta sexta-feira (28), devido a gravidade dos eventos que se desenrolaram na capital, La Paz.

Zúñiga mobilizou unidades militares que se concentraram na praça Murillo, um local emblemático que abriga o Palácio Presidencial e o Congresso Nacional. Utilizando veículos blindados, os rebeldes tentaram invadir o Palácio do Governo, provocando uma crise de segurança nacional e gerando tensão em todo o país.

As acusações contra Zúñiga são extremamente sérias: ele enfrenta alegações de terrorismo, crime passível de uma pena que pode variar de 15 a 20 anos de prisão, além de revolta armada, que pode resultar em uma sentença de 5 a 15 anos. A prisão preventiva foi considerada crucial para assegurar a continuidade imparcial das investigações conduzidas pelo Ministério Público.

A resposta do governo para conter o golpe foi rápida e decisiva. O presidente Luis Arce ordenou a substituição imediata dos comandantes militares rebeldes e a retirada das tropas da praça Murillo. Além de Zúñiga, outras 21 pessoas foram detidas em conexão com o incidente, marcando um momento de grande agitação política no país.

Zúñiga, que foi destituído do cargo como chefe do Exército apenas um dia antes do ocorrido, afirmou estar agindo sob ordens diretas do presidente Arce. Contudo, essa alegação foi prontamente negada pelo governo boliviano, que busca esclarecer as circunstâncias completas e as motivações por trás da tentativa de golpe.

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