Uma das armações de golpistas envolve a imitação do perfil de um parente próximo

Da Redação

Presente em mais de 180 países, o WhatsApp já pode ser considerado uma aliada da comunicação. O aplicativo, que começou como uma alternativa ao SMS, é utilizado atualmente por mais de 1 bilhão de pessoas espalhadas por todo o planeta.

Esse fenômeno da comunicação, usado tanto para fins pessoais quanto no universo corporativo, tem se tornado um principal meio dos criminosos tirarem proveito e aplicarem golpes pelo aplicativo.

Uma das armações de golpistas envolve a imitação do perfil de um parente próximo. O criminoso se passa por sua mãe, pai ou irmão, avisando que o celular foi danificado em uma queda, ou molhou e que o levou para a revisão técnica. No meio tempo, o criminoso usa um número provisório e afirma que não consegue logar no app do banco e pede para a vítima fazer transferências em seu nome.

“Estava no trabalho quando meu namorado me ligou, e como já tínhamos ouvido falar de golpes semelhantes, logo ele desconfiou e me alertou para avisar os familiares. E entraram em contato com três familiares meus, mas por sorte todos foram avisados. Estavam pedindo R$ 1.500,00”, conta Carolina Lima. 

De acordo com  os dados da  Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim), da Secretaria de Segurança Pública, a incidência de golpes no ambiente virtual aumentaram 265% durante a pandemia da Covid-19.

Para evitar golpes desse tipo, o codificador de software, Filipe Nunes, recomenda que os usuários mantenham o perfil em redes sociais disponível apenas para amigos e familiares, além de não expor seu contato pessoal. Filipe destaca a importância de sempre desconfiar quando alguém pede dinheiro por aplicativos como o WhatsApp.

“Uma dica é: Se você não trabalha com vendas, e não precisa de contato comercial para as pessoas te encontrarem, não exponha seu contato pessoal”, explica Nunes. 

Essa é uma das formas simples de encontrar dados que farão parte do golpe, como sua foto de perfil, nome cadastrado no aplicativo e o status. 

Segundo a Polícia Civil, para denunciar um crime virtual,  a vítima deve registrar o boletim de ocorrência com todos os prints ou provas existentes, como por exemplo o e-mail, e endereços de URL das redes sociais, ou seja, coletar o máximo de evidências possíveis. Ressaltando que atualmente tal registro pode ser feito por meio da Delegacia Virtual no link ssp.to.gov.br/delegaciavirtual/

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