Mesmo após a repercussão da manifestação, a resposta recebida segundo a associação foi que qualquer mudança poderá ser conversada somente no final deste ano.

Redação

Em 8 de março, a Associação dos Guardas Civis Municipais de Minas Gerais tomou as ruas de Contagem para exigir salários mais justos, a correção do plano de carreira da Guarda e outras promessas não cumpridas feitas à classe trabalhadora. Mesmo após a repercussão da manifestação, a resposta segundo a associação recebida foi que qualquer mudança poderá ser conversada somente no final deste ano.

"O Governo não reconhece nossa Associação, mas reconhece o Sindicato. Eles vão nos ouvir, terão que nos receber. Estamos aqui manifestando, exibindo nossas necessidades. Não aceitaremos a pressão do governo que ameaça punir a Guarda Civil de Contagem por se manifestar. Estamos aqui", destacou Arlindo Junio, representante da categoria.

O protesto teve início na Via Expressa, onde os guardas permaneceram por cerca de 30 minutos antes de marcharem em direção à Prefeitura de Contagem. Durante o ato, eles empunhavam faixas e cartazes com mensagens como "A Prefeitura prometeu e não cumpriu", "Melhor Guarda, Pior Salário" e "Guarda Civil de Contagem tem o pior salário da região metropolitana".

A Prefeitura de Contagem, ou a prefeita da cidade, Marília Campos, não se pronunciaram em suas redes sociais a respeito da manifestação, ou das reivindicações dos trabalhadores.

Devido a grande repercussão que a manifestação gerou, o secretário de governo, Pedro Amaral, convidou os representantes da categoria para uma reunião, onde explicou que, por ora, não poderia atender às demandas apresentadas, sugerindo que algumas questões poderiam ser discutidas no final do ano. No entanto, o secretário ressaltou a existência de uma lei que impede a incorporação de benefícios ao salário base.

Os representantes da categoria, Arlindo Junio, Rina Elisa e Pedro Alves, expressaram sua discordância em relação à falta de comprometimento com o acordo estabelecido, e propuseram soluções para resolver o impasse, que ainda não foram respondidas pela Prefeitura de Contagem, ou pelo Governo de Minas Gerais.

O Diário Tocantinense entrou em contato por meio do e-mail jornalismosecom@contagem.mg.gov.br solicitando uma nota de esclarecimento, e ainda não obteve retorno quanto a um posicionamento.

 

 

 

Guardas Civis Protestam por Melhores Condições Salariais em Contagem - Da Assessoria

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