O HDT-UFT realizou o Seminário de Inovação Tecnológica, divulgando os resultados de projetos desenvolvidos no ciclo de 2023-2024.

Redação I Danielle Morais

 

O evento teve como objetivo divulgar os resultados dos projetos desenvolvidos no ciclo de 2023-2024

 

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Araguaína (TO) – O Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou nesta terça-feira (16), a 1ª Mostra de Iniciação Tecnológica do HDT. Ela marca o encerramento da primeira edição do Programa de Iniciação Tecnológica (PIT), fruto da parceria da Ebserh com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para fomentar a pesquisa acadêmica nos Hospitais Universitários Federais.

A Mostra foi realizada na sala de videoconferência I e contou com a apresentação da palestra "Ecossistema de Inovação em Saúde (experiência do município de Araguaína)", ministrada pelo assessor técnico e diretor de Ciência e Inovação de Araguaína, José Ribamar Sousa Junior. Logo após, houve a apresentação dos três projetos aprovados para o Programa, realizado no período entre março/2023 e fevereiro/2024. Todos são discentes da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), sendo dois do Curso de Medicina e um do curso de Logística.

O evento esteve sob a coordenação do Setor de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde, vinculada a Gerência de Ensino e Pesquisa. Na oportunidade, todos os presentes interagiram com os bolsistas e docentes, ampliando as possibilidades de aprimoramento das iniciativas apresentadas.

O superintendente do HDT-UFT, Antônio Oliveira, afirmou que a inovação é um dos pilares de atuação da Universidade, juntamente com o ensino, pesquisa e extensão e que o HDT-UFT, como Hospital Universitário Federal, tem como visão estratégica ser a referência regional também em inovação na área da saúde.

“A apresentação do Diretor de Tecnologia e Inovação do município de Araguaína possibilitou compreender os grandes avanços que a cidade obteve nessa área e oportunizou o estabelecimento de parcerias e trocas de experiências para novos projetos, que até pouco tempo era muito incipiente para nós. Com o apoio da Rede Ebserh, da Universidade e agora, do município de Araguaína, teremos um ambiente mais favorável para desenvolver soluções inovadoras para o nosso público-alvo: os alunos e a sociedade, que buscam atendimento no Hospital”, disse o superintendente.

Para a gerente de Ensino e Pesquisa, Danielle Barros, os projetos apresentados são o resultado de meses de dedicação incansável e representam não apenas a busca pelo conhecimento, mas também o bem-estar e a qualidade de vida que impactam nos pacientes, nos processos de trabalho, por meio do aperfeiçoamento e desenvolvimento de produtos, preferencialmente de caráter multidisciplinar.

“Este primeiro ciclo do PIT é apenas o começo de uma longa jornada que nos levará a novas descobertas, novas soluções, trazendo para nós novas tecnologias que garantem otimização e melhoria dos processos de trabalho que irão repercutir nos pacientes, nos alunos e em toda a sociedade”, frisou.

Experiência que enriquece o conhecimento

Por meio do PIT, os bolsistas viabilizam soluções inovadoras para os problemas enfrentados no espaço hospitalar. O acadêmico do quarto período de Medicina da UFT, Jailson Teixeira, frisou que a experiência foi enriquecedora. “Eu já tinha participado de iniciação científica, mas com outro enfoque e em outra área de conhecimento. A junção da tecnologia e a área das Ciências da Saúde são, hoje, um pilar importante da pesquisa científica. Me sinto gratificado em participar desse Programa, pois me proporcionou colocar em prática várias habilidades e conhecimentos da minha outra formação em nível de pós-graduação na área de TI”, pontuou.

Ele apresentou o projeto “Peças anatômicas impressas em 3d utilizadas como ferramentas de educação e auxílio na prática clínica por profissionais da saúde”, no qual contou com a orientação de Ediana Vasconcelos da Silva. Jailson defendeu que o projeto traz benefícios aos pacientes, aos profissionais de saúde e ao hospital. “As peças no modelo 3D apresentam os pormenores anatômicos necessários para a comunicação de um procedimento ou explicação de um processo fisiológico ao paciente. Por ser uma visualização real de uma concepção virtual de partes de corpo humano, facilita a comunicação entre o profissional e o paciente”, explicou.

A chefe do Setor de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde, Patrícia Alves de Mendonça Cavalcante, frisou que o Seminário é uma oportunidade única para que estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde demonstrem como suas soluções criativas e projetos inovadores podem endereçar desafios reais do ambiente hospitalar e melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos.

Confira os projetos:

  • A importância da Gestão de Estoque: um estudo de caso no Hospital de Doenças Tropicais de Araguaína - TO”. Bolsista: Eliane Medeiros Ribeiro. Orientador: David Gabriel de Barros Franco.
  • “Aliança Tecnológica: o instagram como suporte para a divulgação, em libras, de vocabulário da área da saúde e ferramenta de inclusão social do surdo no contexto do HDT/Araguaína”. Bolsistas: Ana Carolina Bastos Pires de Sousa e Camila Kethely Fagundes. Orientadora: Esmeralda Figueira Queiroz.
  • “Peças anatômicas impressas em 3d utilizadas como ferramentas de educação e auxílio na prática clínica por profissionais da saúde”. Bolsistas: Alexandre da Costa Machado Matos Segundo e Jailson Teixeira Medeiros. Orientadora: Ediana Vasconcelos da Silva.

Os trabalhos receberam menção honrosa e foram escalonados em 1º, 2º e 3º lugar, respectivamente. O melhor trabalho será inscrito em evento nacional organizado pela Sede.

 Sobre a Ebserh

O HDT-UFT faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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