Pedido de liberdade ainda será analisado pela primeira turma do TRF-2 na próxima quarta-feira

Assessoria de Comunicação

No início da noite desta sexta-feira (22) o juiz federal Marcelo Bretas respondeu o ofício de Ivan Athié e manteve a prisão do ex-presidente Michel Temer.

Bretas escreveu que a "menção aos outros inquéritos serviu para demonstrar de forma ampla e cristalina a relação de proximidade entre o paciente Temer e o co-investigado Coronel Lima e o envolvimento da empresa Argeplan, além da posição de ambos na organização criminosa".

O magistrado ainda criticou o teor do habeas corpus impetrado. "Ao que parece, os impetrantes preferiram ajuizar açodadamente um habeas corpus padrão, que não faz referência aos documentos dos autos (que somam quase cinco mil páginas), para tentar uma liminar no calor do momento, sem se preocupar em analisar minimamente a decisão".

Bretas considerou em sua decisão que "o ataque dos impetrantes é tão pueril que desmorona à mera leitura da decisão impugnada". Para ressaltar a importância da prisão preventiva, o juiz ainda ressaltou outra vez a tentativa de depósito de R$ 20 milhões em espécie em outubro do ano passado.

"Quanto à contemporaneidade, além do muito que foi dito na decisão e não analisado pelos impetrantes, basta recordar a tentativa de depósito de vinte milhões de reais em espécie nas contas da Argeplan em outubro de 2018, o que permite supor a vultosa e recente atividade de lavagem de dinheiro pela organização criminosa".

Pedidos serão analisados pela 1ª turma do TRF-2

O desembargador federal Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, preferiu não decidir individualmente no habeas corpus do ex-presidente Michel Temer (MDB) e marcou o julgamento para a sessão da 1ª Turma na próxima quarta-feira, dia 27. Na mesma sessão, também serão analisados os pedidos de habeas corpus do coronel João Baptista Lima, operador de Temer, e do ex-ministro Moreira Franco.A primeira turma especializada é composta pelos desembargadores Paulo Espírito Santo e Abel Gomes, além de Ivan Athié. Preso na Superintendência da Polícia Federal no Rio,  o ex-presidente usou o direito de ficar em silêncio  , durante depoimento.

(Com informações de O Globo)

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