Presidente brasileiro se vê encurralado com falas de parceiro de negócios venezuelano

Redação I Thiago Alonso

Nesta segunda-feira, 22 de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou preocupação com declarações recentes de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Maduro, que busca a reeleição nas eleições marcadas para o próximo domingo, 28 de julho, sugeriu que a derrota poderia resultar em um "banho de sangue" e em uma "guerra civil" no país.

Em uma entrevista a agências internacionais, realizada no Palácio da Alvorada, Lula expressou seu espanto com as palavras de Maduro. O presidente brasileiro afirmou que, ao perder uma eleição, um político deve aceitar o resultado e deixar o cargo.

“Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, afirmou Lula.

O governo brasileiro anunciou que enviará observadores e o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, para monitorar o processo eleitoral na Venezuela. Lula destacou a importância de um processo eleitoral respeitado para a normalização da situação no país vizinho.

“Eu já falei para o Maduro duas vezes – e o Maduro sabe – que a única chance de a Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo”, acrescentou.

Maduro, que busca um terceiro mandato de seis anos, enfrenta o ex-diplomata Edmundo González como principal concorrente.

A eleição ocorre em meio a preocupações sobre a transparência do pleito, com acusações de repressão a opositores e falta de liberdade política. O presidente venezuelano enfatizou que uma vitória decisiva é crucial para assegurar a paz no país.

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