O ex-governador Marcelo Miranda (MDB) está neste momento na sede da Polícia Federal em Palmas onde irá prestar depoimento na tarde desta quinta-feira, 26

Adenauer Cunha

O ex-governador Marcelo Miranda (MDB) está neste momento na sede da Polícia Federal em Palmas onde irá prestar depoimento na tarde desta quinta-feira, 26. Marcelo Miranda veio direto do aeroporto onde aterrissou por volta das 12h30. Ele almoçou na sede da PF.

O ex-governador foi preso na manhã desta quinta no apartamento funcional da esposa dele, a deputada federal Dulce Miranda (MDB), em Brasília. Além do ex-governador, também foram presos o pai dele, José Edmar Brito Miranda, e seu irmão, José Edmar Brito Miranda Júnior. O pai, Brito Miranda, também já está na sede da Polícia Federal desde hoje cedo. A previsão é de que José Edmar Miranda Júnior também seja trazido para a Polícia Federal em Palmas hoje a tarde. Ele foi preso em uma fazenda no município de Santana do Araguaia, no Pará.

No início da tarde a deputada federal Dulce Miranda divulgou nota na qual diz que confia plenamente na inocência do esposo, sogro e cunhado. "A respeito das acusações que pairam sobre meu marido, eu não tenho acesso ao processo investigativo. Como esposa e mãe dos meus filhos, eu  tenho plena convicção da inocência e da integridade do meu marido Marcelo Miranda. Estendo esta mesma confiança ao meu sogro Brito Miranda e ao meu cunhado Júnior", diz em nota.

A Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins também divulgou nota na qual externa o sentimento de justiça compartilhado por seus associados.

"A política adotada pelo ex-governador, hoje preso, sempre foi a de retirada de direitos e benefícios dos servidores públicos estaduais. Ao longo dos anos o servidor tornou-se o álibi da gestão para justificar uma suposta “políticas de austeridade” objetivando o equilíbrio das contas públicas.

Com a prisão de Marcelo Miranda, fica comprovado que o interesse em suprimir os direitos dos servidores era, na verdade, o de fortalecer uma organização criminosa que causou prejuízos incalculáveis à população tocantinense.

As mortes nos corredores dos hospitais, as delegacias sucateadas, os policiais trabalhando em condições insalubres sem conseguir prestar um serviço de excelência que a sociedade paga e tem o direito de ter acesso, são consequências de um desgoverno corrupto, que prejudicou, sobretudo, a Polícia Civil do nosso Estado.

É fundamental que o cidadão tocantinense compreenda a gravidade dos atos praticados pelos gestores públicos para que possamos evoluir na escolha dos nossos representantes", declara a associação em nota.

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