"E... Chega de Prosa!"

Minha Terra Tem Palmeiras...

Como abandonar a nação que aprendi a amar? Seu pavilhão com honra ao mastro conduzi e seu desfraldar emocionado pude contemplar... Quero fugir... Sair... Preciso livre me sentir.

Mário Celso

Não mais aqui, mas, em outra pátria qualquer quero voltar a cantar e junto dos pássaros salmodiar...
Sentirei saudades das laranjeiras e dos Sabiás... Penso não suportar, das saudades e lágrimas que hei de derramar quando da peraltice de um, da doçura de uma e das “serelepices” da dos olhinhos celestes que me tratam de vovô minha mente ocupar.


Preciso sair, me sentir livre... Mas, como tal sentir se aqui meu coração ficar?
Doloridas decisões... Como abandonar a nação que aprendi a amar? Seu pavilhão com honra ao mastro conduzi e seu desfraldar emocionado pude contemplar... Quero fugir... Sair... Preciso livre me sentir.
Não me sinto feliz... Minhas rimas cessaram, minhas inspirações não mais alimentam minhas emoções... Sentirei saudades das laranjeiras e dos Sabiás... Das peraltices do meu neto, da meiguice de uma e dos espertos olhares azuis celeste da outra, trio que, em afinado tom me chamam de vovô.


Infeliz em ver minha amada pátria sendo solapada por indecentes e inescrupulosos... infeliz em ver a terra mater desacreditada nos continentes onde é citada... Sentirei saudades dos jatobás e dos Bem-te-Vis, que juntos dos pardais anarquizam em seus galhos...


Em ver a mentira tomar conta daqueles que, por dever, a verdade deveriam promover... Reverenciar! Em ver humildes trabalhadores se sujeitando a esmolas distribuídas por debochados que se perpetuam no poder, me sinto infeliz... Sentirei saudades dos Sabiás, dos Bem-te-Vis, das laranjeiras, das palmeiras e dos jatobás... De meus netos, a saudade me há de torturar... Preciso partir, não mais posso ficar...


Aprendi, mas, em armas me nego a pegar, não quero o teclado trair, prefiro amar as letras e com elas bailar... Por entre flores campestres, hora com o alfa, momentos outros com o ômega, sem causar ciúmes ao beabá... Quanto aos reis e príncipes que vivem do povo a usurpar; virá o juízo final e perante o Criador terão que se prostrar...
 

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