A jornalista havia iniciado uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias.

Da Redação

Aos 73 anos de idade, morreu a jornalista Glória Maria, vítima de câncer, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio. A notícia foi dada pela TV Globo, empresa da qual fez parte por anos. “É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria”, informou a TV Globo, em nota.

“Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente”, prossegue o texto.

No ano passado, a jornalista havia iniciado uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias. 

Glória estava afastada da TV, mas deveria retornar ao Globo Repórter, programa que apresenta na emissora, neste ano de 2023, segundo comunicado da emissora divulgado no último dia 4 de janeiro.

Carreira

Glória Maria nasceu no bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio de Janeiro.Graduada em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), na década de 1960 foi princesa do bloco carnavalesco Cacique de Ramos. Segundo Bira Presidente, ela conseguiu seu primeiro emprego quando foi, junto com o bloco, apresentar-se no programa do Chacrinha, na TV Globo. Após o apresentação, conseguiu um estágio na emissora, já que tinha concluído o curso superior. "O Chacrinha pedia sempre para eu levar a rainha e a princesa do bloco ao programa. Lá, a Glória comentou que precisava fazer um estágio, e ele gostou dela", recorda Bira.

Foi efetivada no departamento de jornalismo nos anos de 1970, e sua primeira reportagem para a Rede Globo foi sobre a queda do Elevado Paulo de Frontin, em 20 de novembro de 1971.  Não demorou muito para tornar-se âncora da emissora, apresentando vários programas jornalísticos como RJTV, Jornal Hoje, e Fantástico, que apresentou de 1998 a 2007, quando pediu uma licença de dois anos.

Tornou-se conhecida pelas reportagens especiais e viagens que fez a lugares exóticos, como o deserto do Saara e a Palestina, dentre outras. Glória cobriu também a Guerra das Malvinas, em 1982.

Em janeiro de 2010, reuniu-se com os diretores de jornalismo da Globo, sendo então decidido que ela seria repórter especial do programa Globo Repórter, do qual participou por vários anos, algumas vezes como coapresentadora, ao lado de Sérgio Chapelin, e posteriormente, Sandra Annenberg.

A jornalista veio a falecer no dia 2 de Fevereiro de 2023 de câncer após ficar afastada por mais de três meses do Globo Repórter. Sua última apresentação foi a edição de 5 de Agosto de 2020.


 

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