Na mais nova Capital brasileira, Palmas, o novo coronavírus marcou todos os setores sociais

Da Redação

As microempreendedoras da Vila União, bairro localizado na região norte da capital, se reinventaram durante a pandemia. Da alimentação a pronto entrega, representação de marcas de roupas femininas à aulas de reforço, esses foram alguns dos ingredientes que elas utilizam como meio empreendedor durante a crise financeira.

O mundo inteiro vem acompanhando os impactos que a Covid-19 deixou nos mais longínquos lugares e no Tocantins não seria diferente. Na mais nova Capital brasileira, Palmas, o novo coronavírus marcou todos os setores sociais. Mas, em meio a tantos desafios, houve quem pensasse em suas histórias e recriassem ações em busca de caminhos que ajudassem a amenizar os problemas, principalmente os financeiros.

Mulheres como Zuleide Mendes, que trabalha no ramo alimentício, Maria Machado, comerciante em revendas de roupas e a pedagoga, Tia Rose, que utiliza de sua formação para aulas de reforço em leitura e interpretação de textos. Elas são exemplos de que mesmo diante de tantos desafios é possível reinventar e enfrentar os desafios.

Diante da crise financeira, Zuleide explica sobre o que fez para encarar. “A atual situação se resume em dificuldade, pois, não tem como viver sem trabalhar e a gente que é comerciante do ramo alimentício e que não ganha nada extra para pagar as contas e naquele momento não tinha como trabalhar de forma presencial passamos a produzir a alimentação em casa para atender nossos clientes, fomos entregar nas residências, tomando todos os cuidados, claro, mas tínhamos que ir, porque também eles precisavam da gente”, disse.

Outra mulher que aprendeu muito com as dificuldades da pandemia, foi Maria Machado que é representante de uma marca de roupas feminina e, assim como outras comerciantes foi se reinventando, sendo criativa e aprendendo a utilizar muito mais as redes sociais para divulgação das novidades, marcar vendas com as clientes e dinamizando suas entregas com a mesma eficiência.

Segundo ela, “além dos grupos de amizades que já existiam, também foram criados grupos específicos para atendimento às clientes e, como trabalho no ramo há muitos anos, já sei até identificar os diferentes estilos de gostos delas e assim fica mais fácil a divulgação pelo celular, a gente vendia, ia marcando horário para entregar nas residências, essa forma foi o que mais salvou”.

A educação é o meio mais importante na vida da professora, Tia Rose, como é mais conhecida. Formada em Pedagogia, ela também é autora de vários livros infantis. Trabalhava na rede municipal da Capital e com a pandemia as aulas foram suspensas e as professoras que eram contratadas, foram dispensadas. Assim sendo, ela disse que aproveitou a sua formação para seguir com o seu trabalho e mesmo de forma particular, mas foi se reinventando que ela procurou meios para ir driblando a crise e de certa forma, ajudando crianças.

Segundo a professora, “foi o meu meio de continuar trabalhando, atendendo as famílias que estavam sofrendo muito com a falta das aulas para as crianças e, como elas me procuraram e de certa forma, nos ajudamos a superar a dificuldade na aprendizagem, como fui dispensada das aulas na escola, utilizei a minha formação, meus conhecimentos pedagógicos de alfabetização para ajudar as crianças a aprenderem ler, interpretar e produzir textos”. 

Para as crianças foi um momento muito importante porque elas conseguiram aprender um pouco a ler e a escrever, também aprenderam um pouco mais da matemática e assim não perderam tanto tempo, mesmo no momento mais crítico da pandemia.

As três mulheres empreendedoras que se reinventaram para encarar de frente a crise financeira, são moradoras da Vila União, em Palmas. Elas tiveram que aprender a lidar com as redes sociais e da forma mais simples possível, divulgam seus trabalhos, agendam horários e locais de entregas e assim vão publicizando.

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