O Dia Mundial de Combate à doença é lembrado em toda primeira terça-feira de maio

Ascom

No Dia Mundial de Combate à Asma, celebrado toda primeira terça-feira de maio, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-TO) chama a atenção da população para tratamento, prevenção e controle da doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios.

Segundo o Ministério da Saúde (MS) é estimado que 23,2% da população brasileira convive com asma, condição respiratória que pode levar à morte. A doença inflamatória crônica das vias respiratórias pode ser causada por diversos fatores como ácaros da poeira, mofo, pólen, vírus, rinite, excesso de peso e predisposição genética.

A asma não tem cura, mas o tratamento adequado pode reduzir os sintomas e ampliar a qualidade de vida dos pacientes. No Brasil, o tratamento pode ser realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

O principal desafio é convencer os pacientes asmáticos de que eles têm uma doença crônica e precisam de tratamento diário contínuo. “O alerta para os asmáticos é justamente esse, a doença não tem cura, mas ela tem controle e a medicação necessária para o controle da doença é fornecida pelo SUS, por isso a importância de se procurar o serviço de saúde para o encaminhamento necessário e x tratamento adequado”, ressaltou a diretora de Atenção Primária, Cleidimar Rodrigues Soares.

Diagnóstico

O diagnóstico da asma deve ser feito a partir de exames clínicos, considerando o histórico do paciente. Sinais como: chiado, tórax exageradamente cheio de ar, presença de rinite alérgica e histórico familiar, com doenças alérgicas são alguns dos indicativos da doença. Exames para alergia e provas de função respiratória também auxiliam no diagnóstico.

Tratamento SUS

Uma pessoa com sintomas respiratórios como tosse, cansaço ou falta de ar deve procurar um médico. O tratamento da asma visa diminuir a inflamação. O SUS oferece tratamento integral a pacientes com asma. Os atendimentos iniciais devem ser realizados na Atenção Básica, e, caso seja necessário, o paciente é encaminhado a um serviço especializado.

Os medicamentos definidos pelo profissional de saúde para o tratamento de asma são distribuídos gratuitamente aos usuários por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular, em uma das mais de 35 mil farmácias credenciadas ao programa. Lá, os pacientes encontram os três principais medicamentos para o tratamento da doença (brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol), em suas diferentes dosagens.

Para retirar, o cidadão deve apresentar o documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade (120 dias). A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.

 

Vacinação contra a gripe

O vírus influenza, causador da gripe comum, pode agravar o quadro clínico de pessoas que vivem com asma. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) recomenda a vacinação contra a doença para pessoas acima de 60 anos e indivíduos com doenças cardiovasculares crônicas e respiratórias crônicas, incluindo a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

“Um dos principais fatores desencadeantes de crise de asma são as infecções virais respiratórias, destacando-se o rinovírus. Mas o vírus da gripe, o influenza, também causa as exacerbações e, ao se vacinar, diminui-se a chance de contrair influenza e, consequentemente, de evoluir para crises de asma”, explica a gerente de Imunização e doenças Imunopreveníveis, Diandra Sena.

 

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