O grupo é suspeito de praticar homicídios, tráfico de drogas, tortura, destruição de cadáver, dentre outros crimes, em Augustinópolis, norte do estado.

Da Redação

Na manhã desta segunda-feira, 15, uma operação terminou com cerca de 20 pessoas presas suspeitas de praticarem homicídios, tráfico de drogas, tortura, destruição de cadáver, dentre outros crimes, em Augustinópolis, norte do estado. Um dos alvos foi morto ao trocar tiros com a polícia. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

De acordo com o delegado Jacson Wutke, os criminosos integram uma organização criminosa do Maranhão que estava se estabelecendo em Augustinópolis. Eles filmaram o momento em que executavam membros de facções rivais. As imagens circularam nas redes sociais com o objetivo de amedrontar a população e demonstrar a força do grupo.

A operação ABSTERGE foi comandada pela Delegacia de Polícia Civil de Augustinópolis e envolveu 100 membros da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Ministério Público e o helicóptero do Centro Tático Aéreo do Maranhão.

A operação reuniu os agentes às 04h da madrugada para planejar os últimos detalhes da ação. Às 06h, eles começaram a cumprir os 43 mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Augustinópolis, São Luís (MA) e João Lisboa (MA).

Ao menos três homicídios que ocorreram na cidade tocantinense nos últimos dias podem estar relacionados com a ação da organização criminosa. Em um deles, o corpo de uma mulher foi queimado e jogado em um matagal. Em outro, os suspeitos dispararam contra um homem que estaria vendendo drogas sem autorização.

Houve também a morte de um membro da organização do Maranhão, em retaliação aos homicídios praticados pela facção. Um homem foi assassinado com pedradas na cabeça.

Antes de serem mortas, as vítimas eram obrigadas a gravar um vídeo afirmando que a organização tinha poder sobre a cidade.

 

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