Novos tem tendência a cair nas vendas, enquanto os usados tem recorde.

Stephannie Lopes /Da Redação

O cenário para o mercado automobilístico brasileiro em 2024 parece desafiador, com consumidores de varejo enfrentando obstáculos como renda baixa, preços elevados e juros nas alturas que tornam os financiamentos praticamente inviáveis. Esses desafios já foram evidentes em 2023, e todos os indicativos apontam para uma continuidade desse panorama em 2024.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou projeções para o ano, revelando uma expectativa de expansão tímida de 6,6% no mercado de veículos leves. Se os 2,1 milhões de emplacamentos de 2023 se confirmarem, isso representará um aumento de 200 mil unidades, alcançando um total de 2,3 milhões de emplacamentos de automóveis e comerciais leves.

No entanto, enquanto o mercado de veículos novos enfrenta essas adversidades, a categoria de veículos usados está experimentando quase um recorde de vendas. A Federação de Revendedores de Veículos Usados (Fenauto) reportou quase 14,5 milhões de vendas em 2023.

O Tocantins, em particular, destacou-se, atingindo a marca de mais de 10 mil veículos usados vendidos, representando um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior. Esses números revelam uma tendência positiva no mercado de veículos usados, contrariando a estagnação observada no segmento de veículos novos.

De acordo com o relatório da Fenauto, o mercado de veículos seminovos e usados atingiu a segunda maior marca histórica em vendas, apresentando um notável crescimento de 9,1% no volume diário útil. Esse desempenho destaca a resiliência e adaptabilidade do mercado, onde consumidores buscam alternativas mais acessíveis diante das adversidades econômicas.

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