Diocese decidiu afastar padre e proibir o exercício de suas funções religiosas em resposta a acusações graves. A decisão ocorre enquanto o padre se prepara para uma candidatura política

Redação I Giovana Cecília

O Bispo de Cristalândia, Wellington de Queiroz Vieira, emitiu um decreto afastando o Padre Fernando Belarmino da Silva do cargo de Administrador Paroquial da Paróquia Santo Antônio, em Porangatu-GO, e proibindo-o de exercer suas funções religiosas. Padre Fernando também é pré-candidato a prefeito de Pium.

O afastamento se deu após a Diocese receber, em 8 de janeiro de 2024, informações sobre uma acusação de pedofilia contra o padre. No dia 11 de janeiro, a Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis coletou informações sobre a denúncia. Em 19 de janeiro, a Comissão apresentou seu parecer ao Bispo, seguido pelo parecer do Colégio dos Consultores da Diocese no dia 20 de janeiro.

Diante da gravidade da acusação de pedofilia e da necessidade de proteger os direitos dos fiéis e garantir uma investigação imparcial, o Bispo decidiu pelo afastamento preventivo de Padre Fernando. Ele está impedido de realizar ou administrar qualquer sacramento ou cerimônia religiosa.

O decreto entrou em vigor e será divulgado ao público pelo site oficial da Diocese de Cristalândia. Além disso, Diogo Cruvinel, advogado criminalista, comentou que "afastar um padre durante a investigação é uma forma de garantir que tudo seja apurado de maneira justa. É importante que as acusações sejam bem investigadas e que todas as partes tenham a chance de se defender."

Contudo, Diário Tocantinense abre espaço para que o Padre Fernando Belarmino da Silva e sua assessoria se manifestem sobre as acusações e a decisão de afastamento, garantindo o direito de resposta e o respeito ao trabalho da imprensa.

Fala Comunidade

@diariotocantinense
@diariotocantinense2
@dtocantinense2
@diariotocantinense
Comercial
Redação
Grupo no Whatspp