As execuções atribuídas ao grupo de policiais, foram encaradas como assassinatos cometidos por motivo torpe já que as vítimas eram pessoas com antecedentes criminais.

Da Redação

Segundo o G1, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, nesta segunda-feira, 28, pedidos de liberdade feitos pela defesa dos cinco policiais civis que foram presos suspeitos de integrar um suposto grupo de extermínio. As decisões são do ministro Sebastião Reis Júnior.

Conforme apurado, os agentes foram presos durante a operação Caninana, da Polícia Federal, em junho deste ano. O grupo seria responsável por várias mortes que aconteceram em Palmas entre 2019 e 2020. Dois delegados também foram presos suspeitos de envolvimento nos crimes.

A justiça negou os pedidos de liberdade e também solicitou informações sobre o andamento do processo para a 1ª Vara Criminal de Palmas, onde está tramitando o processo contra os cinco policiais e dois delegados.

Os policiais estão presos preventivamente em um batalhão da Polícia Militar de Palmas. Todos eles foram denunciados por supostamente integrar grupo de extermínio, junto com os delegados Amaury Júnior e Ênio Walcacer.

Entenda o caso

As execuções supostamente atribuídas ao grupo de extermínio, foram encaradas como assassinatos cometidos por motivo torpe e "na intenção dos agentes de promover uma ?limpeza social? em Palmas", já que as vítimas eram pessoas com antecedentes criminais.

Outras três mortes que ocorreram no mesmo dia das anteriores, só que no Setor Aureny I, também são associadas aos denunciados. As vítimas são José Salviano Filho Rodrigues, Karita Ribeiro Viana e Swiany Crys Moreno dos Santos, que morreram nas mesmas condições.

A prisão preventiva dos cinco agentes de polícia foi decretada pela Justiça no mesmo dia em que a Operação Caninana foi deflagrada.

Com informações do G1

Fala Comunidade

@diariotocantinense
@diariotocantinense2
@dtocantinense2
@diariotocantinense
Comercial
Redação
Grupo no Whatspp