Desta lista o novo governo consagrou um novo recorde ao anunciar o maior número de mulheres a ocuparem o cargo em uma gestão, totalizando 11 dentre os 37.

Da Redação

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), empossado no último domingo, 01, apresentou seus 37 ministros. Eles passarão a compor o início do seu 3º mandato. Desta lista o novo governo consagrou um novo recorde ao anunciar o maior número de mulheres a ocuparem o cargo em uma gestão, totalizando 11 dentre os 37. 

Gabinete de Segurança Institucional: general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias

G.Dias Chegou a ocupar o cargo de Comandante da Sexta Região Militar e a comandar o 19° Batalhão de Infantaria Motorizado. Foi alçado ao cargo de general e, atualmente, está na reserva (como os militares chamam a sua aposentadoria).

Dentro do governo, já foi Secretário de Segurança da Presidência da República do governo Lula e chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Secretaria-Geral: Márcio Macêdo (PT)

Márcio Costa Macêdo é um biólogo e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores. É o atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Foi deputado federal por Sergipe de 2011 a 2014, tendo sido eleito nas eleições de 2010 com 58 782 votos.

Comunicações: Juscelino Filho (União Brasil)

É um médico e político brasileiro, filiado ao União Brasil. É filho do ex-deputado estadual, Juscelino Rezende e sobrinho da prefeita Vianey Bringel

Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT)

Waldez Góes foi governador do Amapá por quatro mandatos. Fundou a força tarefa de proteção da Amazônia e também presidiu o Consórcio da Amazônia Legal, que se reuniu na COP 27, realizada no fim do ano passado no Egito.

Educação: Camilo Santana (PT)

Governador do Ceará por dois mandatos, Camilo Santana vai chefiar a pasta de Educação. Seu estado natal é considerado exemplo na política pública da área; ele vai fazer dobradinha no ministério com a ex-secretária de Educação cearense Izolda Cela.

Nascido no Crato, no interior do Ceará, Camilo é pai de três crianças, formado em Engenharia Agrônoma e já foi professor de faculdade técnica. Entrou na política como secretário de Desenvolvimento Agrário no governo de Cid Gomes em 2006. Em 2010 foi o deputado estadual mais votado do Ceará, continuou no governo como secretário das Cidades até 2014, quando se candidatou a governador. 

Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD)

Nascido em Belo Horizonte, em 1970, antes de entrar no mundo da política, o senador se formou em direito e fez carreira como delegado de Polícia Civil, no município de Antônio Dias, na região do Vale do Aço.

Esportes: Ana Moser

Ana Beatriz Moser é uma ex-voleibolista brasileira indoor, considerada uma das maiores atacantes da história do voleibol brasileiro, e atual ministra dos Esportes do Brasil. Serviu a seleção brasileira que trouxe a primeira medalha olímpica para o voleibol feminino. 

Transportes: Renan Filho (MDB)

Economista de formação, Filho foi governador de Alagoas por dois mandatos consecutivos (entre 2015 e 2022); foi deputado federal, eleito em 2010; e prefeito de Murici, na Zona da Mata Alagoana, entre entre 2004 e 2010.

Defesa: José Múcio Monteiro

José Múcio Monteiro Filho GOMM é um engenheiro civil e político brasileiro, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro. Foi ministro e presidente do Tribunal de Contas da União, tendo sido nomeado durante o governo Lula, no qual exerceu o cargo de ministro das Relações Institucionais.

Casa Civil: Rui Costa (PT)

Economista, Rui Costa está no segundo mandato como governador da Bahia e vai chefiar a Casa Civil. Ele é formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e começou a carreira política no Polo Petroquímico de Camaçari. Dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica) e ajudou a fundar o PT na Bahia ainda na década de 1980. O governador baiano também já foi vereador de Salvador (2000 e 2004), secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal pela Bahia pelo PT.

Justiça: Flávio Dino (PSB)

Senador eleito no Maranhão com mais de 2,1 milhões de votos, tem experiência de atuação nos três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Dino foi deputado federal pelo Maranhão entre 2007 e 2010, também atuou como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), durante o primeiro governo Dilma Rousseff (PT) e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos (2014-2022).

Fazenda: Fernando Haddad (PT)

Ex-ministro da Educação (2005 a 2012) e ex-prefeito de São Paulo (2013 a 2016), Haddad é advogado e professor. Ficou em segundo lugar na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições deste ano, pelo Partido dos Trabalhadores.

Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB)

Tem 59 anos e é advogado formado pela Universidade Católica de Santos. Ocupou o cargo de secretário de Turismo de São Paulo. Foi governador de 2018 até 2019, após ser eleito vice na chapa de Alckmin. França também foi prefeito de São Vicente por dois mandatos e deputado federal.

Agricultura: Carlos Fávaro (PSD)
Fávaro é um agropecuarista e político brasileiro, filiado ao Partido Social Democrático. Entre 2015 e 2018, ocupou o cargo de vice-governador do estado de Mato Grosso.

Pesca: André de Paula (PSD)

André de Paula é deputado federal. Foi eleito para a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 1998 e, desde então, conquistou vaga em todas as eleições seguintes até o pleito de 2018. Atualmente é filiado ao PSD. Ele é natural de Recife, advogado de formação e servidor público de carreira. Tem 61 anos de idade.

Em alguns momentos de seus sucessivos mandatos na Câmara, licenciou-se para assumir cargos no governo de Pernambuco. Foi secretário de Produção Rural e Reforma Agrária entre 1999 e 2022 e secretário de Estado das Cidades do Estado de Pernambuco em 2015 e 2016.

Gestão: Esther Dweck

A economista Esther Dweck será a ministra da Gestão. O novo Ministério da Gestão é fruto do desmembramento do atual “superministério” da Economia em Fazenda, Indústria e Comércio, Planejamento e Gestão.Dweck atuou no Ministério do Planejamento no governo Dilma Rousseff, como secretária de Orçamento Federal. Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ), tem doutorado em Economia da Indústria e Tecnologia pela mesma universidade. É professora adjunta do Instituto de Economia da UFRJ, na área de Macroeconomia. O nome de Dweck também havia sido sugerido pelo movimento “Elas no Orçamento”.

Relações Institucionais: Alexandre Padilha (PT)

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) comandará a pasta de Relações Institucionais, pasta encarregada de fazer a “ponte” entre o Palácio do Planalto e o Legislativo. Padilha vai contar com o auxílio de dois conhecidos parlamentares petistas: o deputado José Guimarães (PT-CE) será líder do governo na Câmara e Jaques Wagner (PT-BA) ocupará a mesma função no Senado.

Cidades: Jader Filho (MDB)

Jader Fontenelle Barbalho é um advogado, empresário e político brasileiro, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro. Foi vereador de Belém, deputado estadual, deputado federal, governador do Pará, ministro do Desenvolvimento Agrário e da Previdência Social no governo de José Sarney e presidente do Senado Federal.

Advocacia-Geral da União: Jorge Messias

Ele é um advogado brasileiro e atual advogado-geral da União do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. É integrante da carreira de procurador da Fazenda Nacional e foi subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil durante o governo Dilma Rousseff.

Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho

Ex-filiado ao PT, ele comandou o Cade entre 2012 e 2016 e trabalhou como secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça no governo Dilma Rousseff. No segundo governo de Lula, foi conselheiro do Cade e integrou como chefe de gabinete a equipe da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Atualmente, dá aulas na Universidade de São Paulo (USP) e tem um escritório de advocacia.

Turismo: Daniela Carneiro (União Brasil)

Carneiro é professora de ensino fundamental, integrante dos quadros da Secretaria Municipal de Educação da capital fluminense. Foi secretária municipal de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Foi eleita em 2018 para o primeiro mandato na Câmara dos Deputados pelo MDB, e reeleita em outubro passado, como campeã de votos. Com 213.706 votos, Daniela foi o representante fluminense na Câmara de maior votação em 2022 – batendo até mesmo o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde e nome de destaque do bolsonarismo, que recebeu

Previdência Social: Carlos Lupi

Lupi é um professor e político brasileiro, atual Presidente Nacional do Partido Democrático Trabalhista e Vice-Presidente da Internacional Socialista.

Ciência e Tecnologia: Luciana Santos (PCdoB)

A pernambucana Luciana Santos (PCdoB) é Formada em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Luciana tem 56 anos e uma longa trajetória na política. Já foi deputada estadual e federal e prefeita de Olinda por dois mandatos, entre 2000 e 2008, antes de cuidar da Ciência e Tecnologia no governo de Campos. Foi presidente do seu partido e atual vice-governadora de Pernambuco. Agora, assume o ministério em meio à pressão da comunidade científica em relação aos cortes promovidos pelo governo Bolsonaro (PL).

Planejamento: Simone Tebet (MDB)

Foi eleita deputada estadual pelo PMDB em 2002. Em 2004, elegeu-se prefeita de Três Lagoas, tendo sido reeleita em 2008. Em 2010, formou chapa com André Puccinelli (MDB) e tornou-se vice-governadora de MS. Na gestão estadual, ocupou a Secretaria de Governo.

Em 2014, venceu a corrida para o Senado, tornando-se a primeira mulher a ocupar tal vaga pelo estado. Em 2019, ela tentou ser a indicada de seu partido para disputar a presidência do Senado, mas foi derrotada por Renan Calheiros (MDB-AL), que acabou perdendo a eleição para Davi Alcolumbre (União-AP).

Saúde: Nísia Trindade

A presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, será a primeira ministra da Saúde da história do País. Ela também foi a primeira mulher a assumir a presidência da Fiocruz nos 120 anos da existência da instituição.

Nome fundamental para a vacinação contra covid-19 no Brasil, a socióloga e pesquisadora já participou do processo de transição de governo na área. Ela deve assumir a missão de comandar uma campanha nacional de imunização contra várias doenças em janeiro, segundo já afirmou o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

Relações Exteriores: Mauro Vieira

Nos governos do PT, ocupou as duas embaixadas mais prestigiadas, a de Buenos Aires (2004-2010) e a de Washington (2010-2014), até assumir o cargo de ministro das Relações Exteriores, em 2015, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff.

Igualdade Racial: Anielle Franco

A ativista Anielle Franco comandará a pasta da Igualdade Racial. Ela é irmã da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em 2018, e dirige o Instituto Marielle Franco. Ela integrou o grupo temático de Mulheres na transição e demonstrava interesse em comandar essa área no ano que vem.

Anielle desbancou o sociólogo petista Marvs Chagas, que é secretário de Planejamento do Território e Participação Popular da Prefeitura de Juiz de Fora (MG).

Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin (PSB)

Vice-presidente eleito, o ex-governador de São Paulo comandará a pasta de Indústria e Comércio. Estudioso de assuntos como reforma tributária, Alckmin tem bom trânsito no setor produtivo e, na avaliação de Lula, pode atuar como um facilitador do diálogo do governo com o mundo industrial. Desde que saiu do PSDB e aceitou ser vice de Lula, filiando-se ao PSB, Alckmin tem feito reuniões com empresários e especialistas em orçamento. Munido de um caderno universitário, o ex-tucano sempre anota as respostas às suas indagações sobre os problemas do País.

Quadro histórico do PSDB, o médico tornou-se companheiro de chapa de Lula após passarem boa parte dos últimos quase 30 anos em lados opostos do tabuleiro político. A última vez que Alckmin rivalizou com o Partido dos Trabalhadores foi nas eleições passadas, em 2018, quando disputou a Presidência e ficou em quarto lugar.

Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSOL)

Sônia Bone de Sousa Silva Santos, conhecida como Sônia Guajajara, é uma líder indígena brasileira filiada ao Partido Socialismo e Liberdade. É formada em Letras e em Enfermagem, especialista em Educação Especial pela Universidade Estadual do Maranhão. Recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural.

Mulheres: Cida Gonçalves (PT)

Ela se candidatou em 1986 pelo PT à Federal Constituinte. Em 1988 e 2000, saiu candidata à vereadora em Campo Grande. Foi assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher no governo do Mato Grosso do Sul de 1999 a 2000.

Direitos Humanos: Silvio Almeida

O jurista e filósofo Silvio Almeida será ministro dos Direitos Humanos. Descrito por acadêmicos como um dos maiores intelectuais brasileiros da sua geração, ele terá o desafio de conciliar uma pauta de governo que foi alvo de denúncias por ONGs durante os quatro anos de Jair Bolsonaro no Executivo.

Notado por um grande trabalho na luta antirracista, Almeida é autor do livro Racismo Estrutural (Pólen, 256 páginas), publicado em 2019. É doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), presidente do Instituto Luiz Gama e do Centro de Estudos Brasileiros do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE).

Cultura: Margareth Menezes

Cantora e compositora nascida em Salvador, Margareth Menezes tem 60 anos e é considerada um ícone do carnaval baiano e do samba.Apesar de não ter experiência na gestão pública, a artista é fundadora e presidente da Associação Fábrica Cultural, focada na economia criativa. 

Desenvolvimento Social: Wellington Dias (PT)

Wellington Dias (PT) governou o Piauí por quatro mandatos e se elegeu senador neste ano. Ele foi cogitado para a pasta do Planejamento, mas acabou vencendo a disputa com a senadora Simone Tebet pelo Desenvolvimento Social.

Durante a transição, o ex-governador comandou as negociações do Orçamento de 2023. Dias foi encarregado de apresentar a Lula propostas protocoladas no Senado para tirar o Bolsa Família do teto de gastos, O programa de auxílio, uma vitrine do governo Lula, é gerido pela pasta que ficará sob o comando do senador eleito. Por isso, o PT não quis abrir mão da pasta em favor de Tebet, que reivindicava um cargo na área.

Meio Ambiente e Mudanças Climáticas: Marina Silva (Rede)

Filha de seringueiros, Marina Silva nasceu Maria Osmarina Silva de Souza. A contração veio da dificuldade da família em conseguir falar corretamente seu nome, ficou Marina. Aos 10 anos, em 1968, já trabalhava com os pais e irmãos em um seringal no Acre. A menina, que perdeu a mãe e as irmãs por doenças como malária e sarampo, e teve que enfrentar a contaminação por mercúrio e leishmaniose, foi aprender a ler e escrever apenas no meio da adolescência, aos 16 anos. Início de vida surpreendente para a mulher que assumirá pela segunda vez o Ministério do Meio Ambiente, que agora se chamará Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, com um desafio maior do que encontrou em 2002.

Trabalho: Luiz Marinho (PT)

Marinho já havia ocupado o cargo nos dois primeiros mandatos de Lula, entre 2005 e 2008. Ele também foi ministro da Previdência Social.

Ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Marinho preside o diretório estadual do PT em São Paulo e foi eleito deputado federal nas eleições de outubro, após derrotas em disputas para o governo do Estado, em 2018, e para a prefeitura da cidade onde Lula tem domicílio eleitoral, em 2020.

Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT)

Luiz Paulo Teixeira Ferreira, mais conhecido como Paulo Teixeira é um professor, advogado e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores. Pertencente à corrente "Resistência Socialista" do PT, elegeu-se deputado estadual paulista em 1994 e 1998.

Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT)

É um jornalista, técnico agrícola e político brasileiro, atual ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social. É filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1985.

Com informações do Wikipédia e Folha de S.Paulo

 

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